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Um retrato
 

São João Crisóstomo (344 – 407): uma modernidade espantosa

A Carta de Calcutá evoca na página 3 um texto de São João Crisóstomo, que recorda a ligação inseparável entre a Eucaristia e a solidariedade para com os pobres:
«Queres honrar o Corpo do Senhor? Aquele que disse: Isto é o meu corpo, disse também: Vistes-me com fome e não me destes de comer. O que não fizestes a um dos mais pequenos, foi a mim que o recusastes! Honra portanto a Cristo partilhando os teus bens com os pobres.» (S. João Crisóstomo, Homilia 50 sobre Mateus.)

Quem foi este homem a quem o Oriente Cristão chamou «Boca de Ouro», por causa dos seus dons poéticos na expressão da oração. Que aspectos da sua vida nos podem encorajar ainda hoje?

A vida de João tem três linhas fundamentais: uma capacidade excepcional para explicar a Boa-Nova de Cristo apaixonadamente e na linguagem e cultura do seu tempo; um forte ênfase dado às consequências sociais do Evangelho; um esforço para tornar bela a oração e para transmitir a reflexão teológica de forma poética.

João nasceu em Antioquia, na actual Turquia, no seio de uma família aristocrata. Profundamente influenciado pela fé da sua mãe, estudou a Escritura sob a orientação de professores da escola de Antioquia que procuravam traduzir o pensamento bíblico em categorias gregas sem se perder o seu significado original.

Assim que pôde deixou a sua mãe, que queria mantê-lo junto de si como um «monge caseiro», foi para as montanhas e começou uma vida de oração solitária, completamente afastada da sociedade. Após algum tempo deparou-se com uma crise de consciência: seria necessário fugir dos problemas da sociedade para ser puro e permanecer ligado ao Evangelho ou, pelo contrário, deveria ir para o mundo transmitir o amor de Cristo, «o amigo dos homens», como ele gostava de repetir?

Escolheu finalmente sair da sua ruptura brutal com o mundo e voltou para Antioquia, onde foi ordenado padre em 386. Tornou-se famoso pela sua capacidade de associar textos bíblicos à vida e às questões das pessoas. Por vezes conseguia falar duas horas sem parar, encorajado pelas ovações e aplausos dos seus ouvintes. Como resposta ao luxo e à ociosidade dos ricos, realçou a importância de ter coisas em comum, do trabalho e da necessidade de libertar os escravos; apelou à partilha individual e colectiva (chegou a idealizar um plano para acabar com a pobreza em Antioquia). A solidariedade, mais do que um trabalho de uma boa consciência, era para ele um sacramento, o sinal da presença real de Cristo no mundo. Comentando frequentemente a frase de Jesus: «O que fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes», concluiu que um pobre é «outro Cristo» e que o «sacramento do altar» tem de ser continuado «na rua» pelo «sacramento do irmão».

Em 397, João foi escolhido para arcebispo da capital do Império do Oriente, devido aos seus talentos de orador. Em Constantinopla, atento ao povo, multiplicou os hospitais e centros de acolhimento e proclamou a Boa-Nova nas zonas rurais e até aos Godos, que se tinham estabelecido nessa área.

Assumiu posições políticas muito corajosas, opondo-se a um ministro que queria abolir o direito de asilo, e mais tarde protegendo-o de um motim quando este, ao ver-se desonrado, procurou refúgio na basílica. Tentou tornar o alto clero mais humilde e recordar os princípios do Evangelho à corte imperial.

Isso foi demais para os seus inimigos, que juntaram forças e mandaram-no em exílio para a Arménia, em 404. Permaneceu aí três anos em prisão domiciliária. No entanto, a sua correspondência e os seus numerosos visitantes, muitos dos quais vinham de Antioquia, preocuparam os poderosos, que o mandaram deportar ainda para mais longe, para as margens do Mar Negro. Ele fez a exaustiva viagem a pé. Em Comana, totalmente exausto, preparou-se para morrer, colocou vestes brancas, comungou, rezou por aqueles que estavam à sua volta e entregou o seu espírito dizendo: «Glória a Deus por tudo».

Algumas perguntas que podem deixar a vida de João interpelar a nossa:

- A vocação de João fez com que ele nem sempre satisfizesse os desejos da sua mãe: terei eu, por vezes, de ir também contra as expectativas que os outros têm em relação a mim?

- Relativamente ao «sacramento do irmão»: que importância têm as outras pessoas e as suas necessidades na minha vida?

- Ele acabou por viver o seu compromisso monástico no meio da sociedade: que compromissos assumo eu na sociedade? Qual é, hoje em dia, o lugar dos cristãos na vida política de um país? Será por vezes necessário, em nome da fé em Cristo, resistir às autoridades e às modas que surgem?

Última actualização: 29 de Junho de 2007

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3ª-f., 2 de Março
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1 Ped 3,13-17
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