TAIZÉ

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8 de Abril de 2015 | A Semana Santa em Taizé

Domenico (Itália)

No domingo de manhã, debaixo de um céu nublado, peregrinos de confiança de diferentes idades e nacionalidades reuniram-se junto à Fonte de Saint-Etienne. Os irmãos chegaram carregando ramos para celebrar a tradicional oração de Domingo de Ramos. Foi uma grande alegria orar e cantar debaixo das árvores a florir da Borgonha. Mais tarde, a procissão teve início na Fonte até à Igreja, com mais de cerca de mil pessoas em fila, rezando juntas ao Senhor, a uma só voz. Chegados à Igreja, começou a Eucaristia com a sua típica polifonia de línguas. À tarde grupos de jovens oriundos da Alemanha e de Portugal e de muitos outros países chegaram a Taizé. Vão passar uma semana de oração e de grande alegria, envoltos no espírito de solidariedade. Esta é a semana mais importante do ano para todos nós e nós vamos celebrá-la em comunhão e simplicidade, esperando a Ressurreição de Cristo.
 
É a primeira vez que vejo a colina vestida de inverno.
Tudo parece bem diferente mas é possível sentir a magia única deste lugar. A chuva está frequentemente connosco, acompanhada de um vento ligeiro. As árvores estão despidas e sinto que elas mal podem esperar para usar as suas roupas de verão, enquanto algumas flores brancas começam já a dar as boas vindas aos peregrinos. À volta da igreja os meus olhos reencontram muitas caras conhecidas. A Semana Santa parece-me ser um tempo em que as pessoas, cuja vida foi profundamente influenciada por Taizé, voltam para sintonizar as suas almas e os seus corações ao diapasão da palavra de Deus. É possível ver isso durante a oração: toda a gente canta, desde o início até ao final da igreja e eles cantam durante horas e horas a fio. Podemos mesmo sentir que todas estas pessoas partilham algo, a sua fé e a alegria de um momento de diálogo rico e de reflexão.

6 de Abril de 2015 | Uma fotografia

9 de Março de 2015 | Conferência de Quaresma em Paris

Domingo 8 de Março, o irmão Alois fez uma conferência de Quaresma na Notre-Dame de Paris, sobre o tema: «Uma vida que se torna sinal». O texto está disponível em francês no site da Diocese de Paris.

8 de Fevereiro de 2015 | Recomeçaram os grandes encontros de jovens

Depois de um período mais calmo, como é habitual durante o Inverno, recomeçaram em Taizé os grandes encontros de jovens. Nestas duas últimas semanas, sucederam-se na colina mais de 3000 jovens, sobretudo grupos de escolas francesas e portuguesas, mas vieram também jovens da república Checa, da Coreia, dos Estados Unidos (entre eles, 30 de Nova Iorque), etc. Os maiores grupos franceses vieram de Toulouse, Saint-Denis e Lyon. Os bispos de Angers e Rodez vieram a acompanhar os jovens. Estão em Taizé esta semana mais de 1000 portugueses, com grandes grupos das dioceses de Santarém, Viseu e Aveiro e também alguns jovens de Lisboa, do Porto e de Coimbra.

No primeiro dia da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, no dia 18 de Janeiro, teve lugar em Taizé, na Igreja da Reconciliação, uma oração, na presença do bispo de Autun e do Pastor de Chalon-sur-Saône. Como o tema dessa semana tinha sido preparado por cristãos brasileiros, dois irmãos que viveram neste país animaram um ateliê sobre a vida na fraternidade de Alagoinhas.

Duas semanas mais tarde, no final do pequeno conselho anual da Comunidade, os irmãos passaram uma bela tarde em Chalon-sur-Saône, com uma oração numa igreja do centro da cidade e uma visita à comunidade muçulmana: foi importante viver aquele encontro e fazer a experiência do acolhimento caloroso do imã e dos crentes reunidos nesse sábado à tarde.

20 de Janeiro de 2015 | Ecos dos encontros


O Pasteur Laurent Schlumberger, presidente da Igreja Protestante Unida de França, esteve em Taizé para uma curta visita pessoal. Animou um ateliê sobre as consequências dos recentes acontecimentos trágicos em Paris. O Robin, um jovem francês, escreveu depois deste ateliê:

Os acontecimentos trágicos de Paris tocam-nos como homens, como crentes e como cristãos. A nossa partilha aprofundou a reflexão e abordou várias questões. Enquanto homens, ficamos chocados perante a violência e o medo. Enquanto crentes, a nossa solidariedade é total para com todos os muçulmanos que não se reconhecem nestes actos e que procuram, pelo testemunho da sua vida, mostrar que Deus é apenas amor. Finalmente, enquanto cristãos, temos uma sensibilidade muito especial perante a blasfémia e a caricatura. Jesus Cristo caricaturava a sociedade do seu tempo com as suas parábolas, foi julgado e condenado à morte por blasfémia, «porque se fez Filho de Deus» (João 19.7).
 
Depois das grandes manifestações de 11 de Janeiro, podemos ver, para lá da defesa da liberdade de expressão, um desejo de unidade e de diálogo. Numa sociedade com falta de referências e desamparada perante a violência, será que os cristãos não têm um papel nesta procura comum de fraternidade no seio da família humana? Será que ousamos dialogar com aqueles que nos estão próximos e também com os membros das comunidades muçulmanas que existem perto de nós?