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O prior de Taizé no Sudão do Sul e no Sudão

Taizé tem vindo a acolher, desde há dois anos, jovens refugiados do Sudão, e o prior da Comunidade, irmão Alois, vem de passar uma semana em Juba e em Rumbek, Sudão do Sul, e outra semana em Khartoum, capital do Sudão. O objetivo da viagem foi de procurar compreender melhor a situação destes dois países, de encontrar pessoas ativas no terreno e de rezar junto daqueles que estão entre os mais necessitados dos nossos dias.

Ele e um outro irmão da Comunidade visitaram as várias Igrejas, observaram o seu trabalho relativamente ao ensino, à solidariedade, aos cuidados de saúde aos doentes e excluídos, e fizeram inúmeros contactos com uma população muito empobrecida. Entre outros, visitaram um Campo de pessoas deslocadas que estão sob a proteção da ONU, onde se encontram notoriamente numerosas crianças que os seus pais perderam e que nunca mais reencontraram no decurso dos acontecimentos violentos que decorrem naquele país.


O irmão Alois em Juba, Sudão do Sul, num campo de pessoas deslocadas.

Através desta visita, o irmão Alois desejava expressar gratidão a tantas pessoas envolvidas no local: Trabalhadores humanitários, Personalidades da Igreja ou Diplomatas ao serviço das comunidades locais e do desenvolvimento educacional, na agricultura, nas infraestruturas, nos serviços, na promoção da Cultura… No seu regresso, o irmão Alois declarou: «Fiquei particularmente impressionado com a situação das mulheres e das crianças. As mães, frequentemente muito jovens, carregam uma grande parte dos sofrimentos causados pelas violências. Muitas fugiram de repente. Elas ficam resolutamente ao serviço da vida. As crianças, muito cedo, devem ocupar-se maioritariamente das tarefas diárias, mas aspiram ir à escola. A coragem e a esperança destas mães e destas crianças são um testemunho excecional».

O prior de Taizé tirará desta visita a África algumas propostas concretas que publicará para o 40º Encontro Europeu de Jovens animado por Taizé em Basileia, de 28 de Dezembro a 1 de Janeiro próximos.


O irmão Alois em visita a uma aldeia de leprosos perto de Rumbek, Sudão do Sul.

Leitura bíblica do dia

Dom., 7 de Março
São Paulo escreve: Nós pregamos a Cristo crucificado, loucura para as nações. Mas, para nós, Cristo é poder e sabedoria de Deus.
1 Cor 1,22-25
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Agenda

28 de Dezembro de 2021 - 1 de Janeiro de 2022, Itália:
O próximo Encontro Europeu será em Turim
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O trabalho dos irmãos

O trabalho dos irmãos

Refugiados: fazer crescer a fraternidade

No Dia Mundial do Refugiado, os irmãos da Comunidade e os jovens reunidos em Taizé rezaram pelos migrantes falecidos nos últimos dias ao largo da costa da Líbia, quando tentavam atravessar o Mediterrâneo para chegar à Europa. Foi também proposto um novo ateliê de reflexão, qua vai continuar durante todo o Verão, com o título: «Arriscar acolher. Migrantes, requerentes de asilo, refugiados... quem são vocês?»

Além disso, avançamos com os preparativos para a semana de reflexão sobre migrações. Vários oradores já confirmaram a sua presença, como o Dr. Pascal Brice (França), Director do Gabinete Francês para os Refugiados, a Dra. Catherine Wihtol de Wenden (França), ex-Directora de pesquisa do CNRS, o Padre Michael Czerny (Canadá/Itália) da Secção para Migrantes e Refugiados do Vaticano, o Arcebispo de York, D. John Sentamu (Uganda/Inglaterra), a Dra. Petra Feil da Federação Luterana Mundial (Alemanha/Suíça) e representantes de vários movimentos envolvidos no acompanhamento de migrantes, como o Serviço Jesuíta aos Refugiados e a Cáritas Europa.

Seria bom que jovens que conhecem Taizé convidem refugiados a vir com eles participar nesta semana. Se está interessado neste encontro ou se tiver uma sugestão para intervenções, pode contactar a equipa através do e-mail solidarity taize.fr. Notamos ainda que uma iniciativa de solidariedade concreta será proposta no início de Julho para os jovens participantes neste encontro.


Por ocasião do Dia Mundial do Migrante, foi publicada uma declaração ecuménica. Eis aqui dois excertos deste texto:

Refugiados: uma oportunidade para crescer juntos


A Bíblia cristã manteve a memória de dois homens, Pedro e Cornélio, profundamente separados pelas suas culturas e pelas respectivas crenças religiosas Quando se encontraram, eles descobriram uma verdade sobre a vontade de Deus para os dois que nenhum deles se havia dado conta antes. Compreenderam que o Espírito Santo derruba muros e reúne pessoas que podiam pensar não possuir nada em comum.

Em todo o mundo, mulheres, homens e crianças são forçados a deixar sua terra natal por causa da violência, da perseguição, de desastres naturais ou causados por influência humana, da escassez de alimentos, entre outros factores. O desejo de fugir do sofrimento é maior do que as barreiras e as fronteiras erguidas que bloqueiam os seus caminhos. A oposição de alguns países em relação à migração de pessoas forçadas a partir não impedirá aqueles que passam por sofrimentos insuportáveis de deixar as suas terras. (...)

Sinais de solidariedade podem ser multiplicados para além das fronteiras de religião e de cultura. O encontro com pessoas de outras religiões encoraja-nos a aprofundar o conhecimento de nossa própria fé. No encontro com os nossos irmãos e irmãs refugiados, Deus fala-nos e abençoa-nos da mesma forma que fez com Cornélio e Pedro.

Fim-de-semana de amizade islamo-cristã em Taizé

Testemunhos do irmão Alois e de jovens participantes


 [1]

Uma transmissão de Páscoa de Taizé

No domingo de Páscoa, 16 de Abril de 2017, um programa especial foi gravado em Taizé, com o irmão Alois, jovens de diferentes países e uma pequena equipe de mídia.


 [2]


Esta transmissão (gravado principalmente em Inglês) inclui:
- depoimentos de jovens sobre a Semana Santa em Taizé
- comentários e respostas do irmão Alois
- pequenos clips
- pausas musicais com os meninos do Belvedere College, em Dublin, Irlanda, o coro de jovens de Albaida, Valência - Espanha e um momento de harpa com a Odile, de França.

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No YouTube

O Papa Francisco recebeu o irmão Alois

Esta quinta-feira 30 de Março, o Papa Francisco recebeu em audiência privada o prior de Taizé, irmão Alois, pela quarta vez desde o início do seu pontificado.


 [3]

Este ano, o irmão Alois quis evocar, entre outras questões, a vida comunitária dos irmãos, a procura de unidade entre os cristãos, o acolhimento de jovens em Taizé e a presença de refugiados de diferentes países junto da comunidade. Também falou ao Papa da visita exceptional do Patriarca Bartolomeu de Constantinopla a Taizé, no próximo dia 25 de Abril.

O Patriarca Bartolomeu estará em Taizé terça-feira 25 de Abril

Poucos dias depois da Páscoa, a Comunidade vai acolher uma visita especial: pela primeira vez, o Patriarca Bartolomeu de Constantinopla estará em Taizé por algumas horas, na terça-feira 25 de Abril. Esta peregrinação a Taizé do Patriarca Ecuménico vai concluir a sua visita pastoral à Suíça, por ocasião dos 50 anos do Centro Ortodoxo de Chambésy.

Durante a sua visita, o Patriarca vai participar na oração comunitária às 12 horas na igreja da Reconciliação, na presença dos irmãos, de representantes de diferentes comunidades cristãs e dos jovens que estarão em Taizé nesse dia. O Patriarca será acolhido pelo irmão Alois e falará aos presentes no final da oração.

A oração é aberta a todos. Se houver pessoas interessadas em vir especialmente a Taizé passar esse dia, almoçando e participando também num ateliê no início da tarde, é melhor inscreverem-se como visitantes de passagem através do site Taizé.

Os grupos e pessoas que vierem individualmente a Taizé na semana precedente, que tinham pensado sair no domingo 23, podem excepcionalmente ficar até terça-feira 25, mesmo os adultos com mais de 30 anos, dentro dos limites de alojamento disponível. Nesse caso, pedimos que alterem a data de partida na ficha de inscrição o mais depressa possível.


Acolhimento de migrantes adolescentes

Um centro de acolhimento e orientação para adolescentes em Ameugny, animado pela Comunidade de Taizé

Na noite de quarta-feira para quinta-feira, 3 de Novembro, um grupo de adolescentes migrantes chegou à Saône-et-Loire, no contexto do encerramento do campo de Calais. Têm entre 13 e 17 anos e são principalmente do Sudão, mas também da Síria e da Eritreia.

Este acolhimento é organizado pela Comunidade de Taizé, que põe o local à disposição, disponibiliza jovens voluntários e garante a logística, em colaboração com a associação «Le Pont», de Mâcon, que assegura todos os procedimentos administrativos. Antes da chegada dos jovens, o Presidente da Junta de Freguesia de Ameugny e o Conselho Municipal tinham informado todos os habitantes da aldeia.

Estes jovens menores não acompanhados foram recebidos pelo Presidente da Junta de Freguesia de Ameugny, por habitantes da aldeia, por profissionais de «Le Pont», pela equipa de Taizé e por vários jovens refugiados do Sudão, acolhidos no ano passado pela Comunidade. O Prefeito da Saône-et-Loire foi representado pela sua Chefe de Gabinete, a Dra. Germain.

Dia 3 de Novembro, a Prefeitura emitiu os seguintes detalhes num comunicado:

«Este abrigo é temporário e estimado em 3 meses. Permite alojar em boas condições de segurança e de higiene estes jovens, antes de serem orientados ou para o Reino Unido ou para um dispositivo de direito comum francês. Eles irão beneficiar dum regime prioritário no processo de pedido de reagrupamento familiar que fizeram às autoridades britânicas. Deverão obter uma resposta dentro de 3 a 6 semanas.»

Oração do irmão Alois

Depois do ataque em Saint-Etienne-du-Rouvray

A caminho de Cracóvia, para as Jornadas Mundiais da Juventude, o irmão Alois soube do sequestro ocorrido em Saint-Etienne-du-Rouvray e do assassinato do Padre Jacques Hamel. Enviou então ao D. Dominique Lebrun, Arcebispo de Rouen, e ao Vigário-geral da Diocese uma pequena mensagem de amizade, para expressar consternação e comunhão e para partilhar com os responsáveis locais da Igreja Católica a oração dos irmãos de Taizé e dos jovens reunidos junto da Comunidade.


O irmão Alois escreveu também esta oração, que foi depois lida em Taizé, em Cracóvia, durante as orações animados pelos irmãos de Taizé, e em Saint-Malo, onde estão reunidos nestes dias os jovens protestantes franceses:

Deus de misericórdia, concede-nos compreender que, mesmo em desgraças e provações, estás muito próximo de nós. Quando a violência se desencadeia sentimo-nos perturbados e atingidos. Confiamos-te o sacerdote falecido em Saint-Etienne-du-Rouvray, a sua família e a Igreja local de Rouen neste momento de luto. Confrontados com o ódio, gostaríamos de resistir ao medo, de regressar sempre de novo à fonte da paz e de criar à nossa volta amizade e fraternidade.

Maio de 2016

As irmãs de Santo André estão em Taizé há cinquenta anos

Em Maio de 1966 chegaram a Taizé as primeiras irmãs de Santo André, uma congregação internacional com a Casa Mãe na Bélgica. No início, respondendo a um pedido do irmão Roger, elas vieram ajudar os irmãos por três meses… e desde então a colaboração nunca foi interrompida.

No final de Maio de 2016, um fim-de-semana de celebração para as duas comunidades marcou o aniversário. No sábado, duas irmãs, uma da Austrália e uma do Congo, fizeram a os votos perpétuos em Ameugny, em presença de sessenta irmãs: às que vivem na colina juntaram-se outras provenientes da Europa e de África, que vieram especialmente para esta ocasião.

Domingo, as irmãs almoçaram com os irmãos em Taizé e participaram em vários encontros da parte da tarde, que incluíram visitas às oficinas dos irmãos.


Depois, os irmãos e as irmãs reuniram-se na igreja românica da aldeia para cantarem juntos o reconhecimento por este meio-século de caminho em colaboração. Durante esta oração, a irmã Agnes, Superiora Geral da Comunidade das irmãs, rezou:

Senhor Nosso Deus, fonte de toda a sabedoria e de toda a bondade,
Tu que quiseste dar início às nossas comunidades, guarda-as e guia-as.
Pai de todo o dom perfeito segundo a Tua vontade, realiza em nós a oração do teu Filho:
«Pai santo, guarda em ti aqueles que me confiaste,
Faz que eles sejam teus inteiramente, por meio da Verdade,
para que todos sejam um só; para que assim eles estejam em Nós
e o mundo creia que Tu me enviaste.»
Pedimos-te esta graça na unidade do Espírito Santo,
Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amen.

E o irmão Alois:

Cristo, louvamos-te por esta bela colaboração que há 50 anos nos une às irmãs de Santo André. Queres que estejamos ao serviço da tua Igreja e chamas-nos a sermos juntos, com as nossas complementaridades, testemunhas de alegria, de simplicidade, de misericórdia, em especial junto das novas gerações. Louvamos-te por aqueles que nos abriram os caminhos: Santo Inácio, a Madre Marie-Tarcisius, o irmão Roger. Envia sobre nós o teu Espírito Santo, que ele mantenha em nós a paixão da comunhão e que na Terra brilhe a tua paz.

Canto do magnificat junto à campa do irmão Roger

Chegou a Taizé uma família da Síria

Durante vários meses, a Comunidade esteve em contato com as autoridades francesas e com a associação «Relief & Reconciliation for Syria» para trazer para Taizé uma família da Síria. Na quarta-feira 27 de Abril, chegou finalmente a Taizé o casal com os seus quatro filhos.

A família foi acolhida pelos irmãos, por voluntários que vivem na região e também por duas famílias de língua árabe já presentes em Taizé, uma iraquiano-egípcia e uma iraquiana. Cristãos do Oriente acolheram assim uma família muçulmana: um belo sinal de esperança na situação trágica que atravessa hoje o Oriente Médio.


Fotografia tirada pela Orsi Hardi,com três crianças sírias e duas iraquianas.

Março de 2016

Visita a Taizé do director do «OFPRA»

Sexta-feira 11 de Março, o director do serviço francês de protecção dos refugiados – «Office français de protection des réfugiés et apatrides» (OFPRA) – Pascal Brice, acompanhado por Marie Salord, magistrada responsável pela secção jurídica do OFPRA, vieram de Paris visitar os refugiados acolhidos em Taizé e ver a impressionante vaga de solidariedade que se manifestou na região para os acolher.

A visita

Depois de uma breve visita dos locais onde se organizam os encontros internacionais de jovens, Pascal Brice e Marie Salord encontraram os jovens migrantes que chegaram de Calais no mês de Novembro.

Como os irmãos tinham manifestado disponibilidade para acolher refugiados, onze jovens migrantes do Sudão e do Afeganistão vivem agora em Taizé. Estes jovens, todos muçulmanos, estão alojados numa casa da aldeia, ao lado da casa dos irmãos e dos locais utilizados pelos jovens peregrinos que visitam a Comunidade.

Os jovens migrantes puderam apresentar-se e explicar brevemente as razões que os levaram a deixar o seu país e as suas famílias e contar as desventuras da viagem que os conduziu a Taizé. Muitos deles perderam entes próximos no conflito do Darfur, onde alguns dos seus familiares ainda se encontram, em campos de refugiados.

Os Sudaneses passaram várias semanas na Líbia, alguns mesmo vários meses, antes de se aventurarem a atravessar o Mediterrâneo. O seu projecto não era vir para a Europa, mas simplesmente encontrar um lugar seguro para viver em paz. Chegados a Calais, foi-lhes proposto partir para a pequena aldeia de Taizé. Pascal Brice agradeceu aos migrantes o facto de terem feito confiança a esta proposta e também por terem confiado à França o tratamento do seu pedido de asilo.

Depois deste encontro, a delegação do OFPRA visitou duas famílias de refugiados iraquianos cristãos. Uma destas famílias, um casal egípcio-iraquiano com uma filha de 7 anos, está em Taizé desde 2010. A outra família, um casal com dois filhos de 3 e 6 anos, chegou a França em Junho de 2015, viajando directamente de Erbil, no Curdistão iraquiano, a convite da Comunidade.

Os habitantes da região participam calorosamente no acolhimento dos refugiados: há voluntários que vêm regularmente ensinar francês e ajudar as crianças a fazer os trabalhos de casa, médicos que trataram gratuitamente aqueles que ainda não tinham direito a apoios da segurança social, vizinhos que os levam a passear ou a andar de bicicleta… Impunha-se por isso um encontro com alguns voluntários, para poderem partilhar com a delegação vinda de Paris as questões e alegrias relacionadas com este contacto com os refugiados.

Muitos voluntários expressaram grande reconhecimento aos refugiados e disseram o quanto receberam com a presença destes. Também manifestaram incompreensão perante certas dificuldades administrativas. A partilha, franca e aberta, permitiu a todos compreender melhor a complexidade das situações e também a procura permanente, impulsionada pelas administrações, de melhorar os inevitáveis defeitos do sistema. A atenção às pessoas e o respeito pela dignidade humana estão na base de um bom acolhimento de migrantes.

A visita a Taizé do director do OFPRA e da responsável pelo seu serviço jurídico terminou com um jantar sudanês, requintadamente preparado pelos jovens refugiados.

Alguns links

O «Journal de Saône-et-Loire» publicou uma reportagem fotográfica sobre esta visita.

O irmão Alois também escreveu recentemente um artigo sobre a questão dos refugiados na Europa, que foi publicado em vários jornais europeus. Em Portugal foi publicado no jornal Público e no Semanário Ecclesia.

A Páscoa em Taizé

Celebrar a Ressurreição na esperança de um mundo melhor


Fotografia: Philipp Luxi

Domingo de Ramos: uma peregrinação ao lago

Na manhã do Domingo de Ramos, a Semana Santa começou em Taizé com a agora tradicional peregrinação à fonte de Santo Estevão, junto ao lago.

#PalmSunday at #Taizé, pilgrimage at the source

Une Fotografia publiée par Taizé (@taize.community) le 21 Mars 2016 à 3h10 PDT


Terça-feira: em comunhão com o sofrimento em Bruxelas e noutros lugares

As tristes notícias da Bélgica, sobre os terríveis ataques assassinos no coração desta cidade europeia, chegaram à colina no início da Semana Santa. O irmão Alois rezou pelas vítimas de toda a violência terrorista no mundo:

Deus de compaixão, tu estás junto a todos os que sofrem a crueldade da violência humana. Confiamos-te as vítimas dos ataques desta manhã na Bélgica e as suas famílias. Confrontados com o incompreensível sofrimento dos inocentes no mundo, acreditamos que as palavras de Jesus, palavras de amor e de esperança, permanecerão para sempre. E imploramos-te: dá a tua paz, venha o teu reino.

After the attacks in Brussels, Brother Alois said the following prayer for the victims:“God of compassion, you remain...

Posted by Taizé on Tuesday, March 22, 2016


Quinta-feira Santa: a memória da Última Ceia de Cristo

Um momento importante da Semana Santa é o lava-pés, quando se celebra simbolicamente o gesto de Jesus segundo João 13. No início da Eucaristia, os irmãos, ajudados por voluntários, lavaram os pés de todos aqueles que o desejaram. No final da celebração, a reserva eucarística foi transferida para uma capela até domingo de manhã. A paixão de Cristo e a espera da alegria de Páscoa marcaram os dois dias seguintes.

Parte da oração da noite está disponível em podcast.


Sexta-feira: por nós, Cristo permaneceu fiel até à morte

Neste dia, um sino tocou às 15h, a hora em que, segundo os Evangelhos, Jesus morreu. De um extremo ao outro da colina, instalou-se um momento de silêncio contemplativo. O acolhimento dos muitos jovens que chegavam nessa tarde também foi interrompida por alguns minutos.

À noite, vários cantos comoventes, a ladainha das «Improperias» e um cântico que não tinha sido cantado durante muitos anos, «Memento Nostri Domine», foram cantados por todos, enquanto o irmão Alois e alguns irmãos jovens levavam a cruz em procissão pela igreja.

Entre as intenções de oração, foram mencionados os povos da Síria e da China e os nomes de cristãos perseguidos por causa da sua fé. De seguida, a oração à volta da cruz continuou durante toda a noite, até de manhã.

Parte da oração da noite está disponível em podcast.

Tonight, for Good Friday, the prayer started by a short prayer read in twelve languages: “God of love, look upon your...

Posted by Taizé on Friday, March 25, 2016


Sábado Santo: o tempo de espera

Neste dia, os irmãos e as numerosas pessoas que chegaram a Taizé para o fim-de-semana de Páscoa viveram, tal como muitos cristãos em todo o mundo, a espera da alegria de Páscoa. Em Taizé, a vigília de sábado à noite não é a vigília pascal. Uma antecipação alegre foi dada, no entanto, com a entrada de um jovem francês na Comunidade.

Após a oração da noite, o irmão Alois partilhou uma meditação cujo texto está publicado no site.

Parte da oração da noite está disponível em podcast.


Domingo de Páscoa: a alegria da ressurreição

Domingo de manhã, a grande multidão aglomerava-se à entrada da da igreja. Como nas duas noites anteriores, os irmãos reuniram-se à volta do altar, para começar a celebração com o sinal da luz pascal. Depois, o primeiro «Aleluia» e o «Lumen Christi» foram cantados por todos. Várias leituras, o «Exultet» e de seguida um novo cântico, acompanhado de forma inédita por um enorme gongo, encheu o ambiente de alegria.

CHRIST IS RISEN! HAPPY #EASTER! A prayer by brother Alois in many languages is online at https://t.co/rM6POCXmmz pic.twitter.com/PLzr0pf2d4

— Taizé Community (@taize) March 27, 2016

O irmão Alois disse a seguinte oração:

Jesus Cristo, na tua vida o ódio e a morte não tiveram a última palavra. Tu ressuscitaste. Mesmo sendo invisível aos nossos olhos, estás presente para cada ser humano. O teu Espírito Santo faz nascer em nós a coragem da misericórdia para com aqueles que estão próximos e para com aqueles que estão longe. Num mundo em que frequentemente nos sentimos transtornados pela violência, concedes-nos esperar contra toda a esperança.

Esta oração está disponível em várias línguas no documento:

PDF - 226.9 kb

No final da Eucaristia, com referência às mulheres que no Evangelho foram as primeiras a anunciar a ressurreição, as irmãs que vivem em Taizé e em Ameugny disseram a saudação pascal em mais de vinte línguas. Pela primeira vez em Taizé, a saudação de Páscoa também foi expressa numa linguagem de sinais. Alguns jovens tiveram a ideia de fazer um pequeno clip com esta saudação de Páscoa:

Easter Greeting

People from all over the world, at Taizé for Easter, say the greeting "Christ is risen!" in their languages. A film by Ruth Martinez, edited by Joana Duarte.

Posted by Taizé on Monday, March 28, 2016

Parte da Eucaristia está disponível em podcast.


Matas, um jovem lituano, escreve:
Vindo a Taizé pela primeira vez na Semana Santa, eu queria conhecer jovens de diferentes países do mundo que tinham decidido deixar suas tradições familiares e suas vidas quotidianas para vir a Taizé viver as maiores celebrações do ano. Jesus pediu aos seus discípulos: «Ficai comigo, vigiai e orai» (Mt 26,38). Foi muito importante para mim compreender que estamos unidos: uma comunidade em Cristo, partilhando sobre temas muito pessoais, como a fé, a confiança, a oração, a ressurreição. Foi isso que senti no meu grupo de partilha após a reflexão bíblica.

Na parte da manhã, trabalhava como animador com crianças na Olinda. Observei como eles vêem Jesus Cristo, como eles compreendem a sua paixão. Tivemos um momento muito profundo, durante uma oração em grupo, quando todas as crianças e os voluntários permaneceram em silêncio por alguns minutos. Nunca poderei esquecer aquele sentimento de alegria na Eucaristia da manhã de Páscoa. A igreja estava cheia de felicidade, cheia de alegria, cheia de Cristo ressuscitado em cada coração.


A celebração pascal pode ser ouvida na íntegra em podcast no site da Domradio.

Março de 2016

Artigo do irmão Alois

O irmão Alois escreveu um artigo sobre a questão dos refugiados na Europa, que foi publicado em vários jornais europeus.

Lista dos jornais que publicaram o artigo:

  • Magyar Nemzet (Hungria)
  • Dennik N (Eslováquia)
  • Lidove noviny (República Checa)
  • Przewodnik Katolicki (Polónia)
  • La Croix (França)
  • La Libre Belgique (Bélgica)
  • Nederlands Dagblad (Holanda)
  • Church Times (Inglaterra)
  • Avvenire (Itália)
  • Público (Portugal)

Perante as migrações, ultrapassemos o medo!

No mundo inteiro, há homens, mulheres e crianças que são obrigados a deixar a sua terra. A angústia que vivem cria neles a motivação de partir. E esta motivação é mais forte que todas as barreiras erguidas para lhes impedir o caminho. Posso dar testemunho disso por ter passado recentemente alguns dias na Síria. Em Homs, a extensão das destruições causadas pelos bombardeamentos é inimaginável. Uma grande parte da cidade está em ruínas. Vi uma cidade fantasma e ressenti o desespero dos habitantes do país.

Hoje são os Sírios que afluem à Europa, amanhã serão outros povos. Os grandes fluxos migratórios a que assistimos são invencíveis. Não nos apercebermos disso seria uma demonstração de miopia. Procurar regular estes fluxos é legítimo e mesmo necessário, mas querer impedi-los construindo muros de arame farpado é absolutamente inútil.

Perante esta situação, o medo é compreensível. Resistir ao medo não significa que este deva desaparecer, mas sim que não devemos deixar que nos paralise. Não permitamos que a rejeição do estrangeiro se introduza nas nossas mentalidades, pois recusar o outro é o germe da barbárie.

Numa primeira etapa, os países ricos deveriam tomar uma consciência mais clara de que têm a sua parte de responsabilidade nas feridas da História que provocaram e continuam a provocar imensas migrações, nomeadamente de África ou do Médio Oriente. E, hoje, algumas escolhas políticas permanecem fonte de instabilidade nestas regiões. Uma segunda etapa deveria levar estes países a ir além do medo do estrangeiro e das diferenças de culturas, colocando-se corajosamente a moldar o novo rosto que as migrações já dão às nossas sociedades ocidentais.

Em vez de ver no estrangeiro uma ameaça para o nosso nível de vida ou a nossa cultura, acolhamo-lo como membro da mesma família humana. E assim compreenderemos que, apesar de criar certamente dificuldades, o afluxo de refugiados e de migrantes também pode ser uma oportunidade. Estudos recentes mostram o impacto positivo do fenómeno migratório, tanto para a demografia como para a economia. Porque será que tantos discursos salientam as dificuldades sem dar valor ao que há de positivo? Os que batem à porta dos países mais ricos que o seu levam estes países a tornar-se solidários. Será que não os ajudam a tomar um novo impulso?

Gostaria de situar aqui a nossa experiência de Taizé. É humilde e limitada, mas muito concreta. Desde Novembro do ano passado, em colaboração com as autoridades e algumas associações locais, acolhemos em Taizé onze jovens migrantes do Sudão – a maioria deles do Darfur – e do Afeganistão, vindos da «selva» de Calais. A sua chegada despertou uma impressionante vaga de solidariedade na nossa região: há voluntários que vêm ensinar-lhes francês, médicos que os tratam gratuitamente, vizinhos que os levam a fazer passeios e a dar voltas de bicicleta… Rodeados por tanta amizade, estes jovens, que atravessaram acontecimentos trágicos nas suas vidas, estão aos poucos a reconstruir-se. E este contacto simples com muçulmanos muda o olhar das pessoas que os encontram.

Na nossa aldeia, os jovens também foram acolhidos por famílias de vários países – Vietnam, Laos, Bósnia, Ruanda, Egipto, Iraque – que chegaram a Taizé ao longo de décadas e que fazem hoje parte integrante do nosso ambiente. Todos eles conheceram grandes sofrimentos, mas trazem à nossa aldeia muita vitalidade graças à riqueza e à diversidade das suas culturas.

Se uma experiência destas é possível numa pequena região, porque não haveria de ser numa escala muito mais ampla? É um erro pensar que a xenofobia é o sentimento mais partilhado, muitas vezes o que há é muita ignorância. Assim que os encontros pessoais se tornam possíveis, os medos dão lugar à fraternidade. Esta fraternidade implica pormo-nos no lugar do outro. A fraternidade é o único caminho de futuro para preparar a paz.

Assumindo juntos as responsabilidades exigidas pela vaga de migrações, em vez de brincarem com os medos, os responsáveis políticos poderiam ajudar a União Europeia a reencontrar uma dinâmica entorpecida.

Há toda uma jovem geração europeia que aspira a esta abertura. Nós, que acolhemos há muitos anos, na nossa colina de Taizé, dezenas de milhares de jovens de todo o continente para encontros internacionais de uma semana, podemos constatar isso mesmo. Aos olhos destes jovens, a construção europeia apenas encontra o seu verdadeiro sentido mostrando-se solidária com os outros continentes e com os povos mais pobres.

Há muitos jovens europeus que não conseguem compreender os seus Governos quando estes manifestam vontade de fechar as fronteiras. Pelo contrário, estes jovens pedem que a uma mundialização da economia seja associada uma mundialização da solidariedade e que esta se expresse em particular através de um acolhimento digno e responsável dos migrantes. Muitos destes jovens estão dispostos a contribuir para esse acolhimento. Ousemos acreditar que a generosidade também tem um papel importante a desempenhar na vida urbana.

Março de 2016

O Papa Francisco recebeu o irmão Alois

Photo © Osservatore Romano

Quinta-feira 3 de Março, o Papa Francisco recebeu em audiência privada o irmão Alois, prior da Comunidade de Taizé, que está por uns dias em Roma. Entre os assuntos abordados, falaram sobre o acolhimento de jovens em Taizé, os encontros internacionais organizados pela Comunidade e a procura de comunhão nas Igrejas cristãs.

No contexto do Ano Jubilar da Misericórdia, os irmãos de Taizé animam ao longo de toda a Quaresma duas orações quotidianas na igreja de San Giovanni dei Fiorentini, perto da basílica de São Pedro. Terça-feira 1 de Março, o irmão Alois deu uma conferência na Universidade Gregoriana de Roma sobre «o caminho de comunhão seguido em Taizé».


Recentemente, o jornal Público e o Semanário Ecclesia publicaram um artigo do irmão Alois sobre o acolhimento de refugiados e migrantes, com o título: «Perante as migrações, ultrapassemos o medo!»

Uma horta solidária em Taizé

Nestes últimos anos, os encontros internacionais em Taizé e noutros lugares em todos os continentes têm procurado aprofundar a procura de novas formas de solidariedade na sociedade de hoje. A nossa atenção para com a Criação é um destes aspectos. Como o irmão Alois escreveu aos jovens numa das suas recentes propostas, «a terra pertence a Deus; os seres humanos recebem-na como um dom. Uma enorme responsabilidade recai sobre nós: cuidar do planeta, para não desperdiçar recursos. A terra é limitada e os seres humanos devem também admitir estes limites.»


Um fruto desta reflexão – muito humilde, mas concreto – foi a criação de uma «horta solidária» em Taizé.

Jovens, juntamente com um irmão, revezam-se semana após semana para trabalhar a terra desta horta. Os legumes colhidos são doados a associações de caridade, que organizam a sua distribuição em diferentes terras perto de Taizé.

Encontro entre o Papa Francisco e o Patriarca Cirilo

Oração do irmão Alois

Depois do anúncio, feito pela Igreja Católica e pela Igreja Ortodoxa Russa, do encontro entre o Papa Francisco e o Patriarca Cirilo, no dia 12 de Fevereiro em Cuba, o irmão Alois escreveu esta oração:
Louvado sejas, Jesus Cristo, pela comunhão da tua Igreja. Tu reúnes-nos para além de todas as fronteiras. Confiamos-te o próximo encontro em Cuba entre o Papa Francisco e o Patriarca Cirilo, que era esperado há muito tempo. Que o teu Espírito Santo os apoie e os estimule. Guarda-nos a todos no teu amor e faz de nós artesãos de paz na família humana.

O ano de 2015 em Taizé na imprensa e na Internet

Ao longo de 2015, os ecos deste ano de aniversários em Taizé foram dados por diferentes meios de comunicação social, na imprensa e na Internet. Eis aqui uma pequena selecção não exaustiva de artigos e links interessantes.

Os media que queiram cobrir os encontros internacionais animados pelos irmãos em Taizé ou noutros locais podem contactar a comunidade por e-mail.

A agência Ecclesia publicou vários artigos e entrevistas ao longo do ano.

Para além dos artigos publicados na agência Ecclesia, o jornalista António Marujo escreveu e partilhou vários outros textos no seu blog, nomeadamente sobre o Encontro por uma Nova Solidariedade, sobre o Colóquio Teológico e sobre o Encontro Europeu em Valência.

Entre outras emissões, a RTP transmitiu no programa 70x7 uma reportagem sobre o Colóquio Teológico e uma entrevista com um irmão da Comunidade. O programma Ecclesia transmitiu várias emissões sobre Taizé.

O jornal «Voz da Verdade», do Patriarcado de Lisboa, deu ecos da participação de jovens da diocese, acompanhados pelo Cardeal-Patriarca, no Encontro por uma Nova Solidariedade. A RTP também transmitiu uma reportagem sobre esta peregrinação. Este jornal publicou também testemunhos de jovens do Patriarcado sobre o Encontro Europeu de Praga e de Valência e uma entrevista ao irmão Alois.

A Rádio Renascença fez várias entrevistas durante e depois do Encontro de Praga e deu regularmente notícias de Taizé e do Encontro de Valência.

A Rádio Vaticano transmitiu algumas notícias sobre o Encontro em Valência e sobre os encontros internacionais no Verão em Taizé, tal como as palavras do Papa à Comunidade por ocasião do 75° aniversário da sua fundação.

Na antena 1, a Ecclesia Rádio transmitiu várias entrevistas com pessoas que foram marcadas por uma experiência em Taizé.

Vários jornais e revistas mencionaram a celebração dos aniversários em Taizé, como o Semanário Ecclesia, o Sol, o Observardor, o Eco das Missões, a Ação Missionária ou a Fátima Missionária.

O Departamento Nacional da Pastoral Juvenil publicou vários artigos e notícias sobre as celebrações deste ano de aniversários em Taizé.

Para encontrar links de artigos noutras línguas, consultar a versão francesa ou inglesa desta página.

Para acompanhar as notícias de Taizé nas redes sociais, ver também Facebook e Twitter.

Para nos indicarem um artigo interessante, não hesitem em escrever-nos a media taize.fr.

O irmão Alois passou o Natal na Síria

Na véspera de começar o Encontro Europeu de Valência, o irmão Alois chegou a Espanha directamente da Síria. Passou o Natal em Homs, junto dos que sofrem por causa da violência numa cidade em ruínas. Antes tinha estado uns dias em Beirute, com dois irmãos que lá estão há dois meses, visitando refugiados.

Na segunda-feira à noite, o irmão Alois vai falar da sua viagem ao Médio Oriente durante a sua primeira meditação dirigida aos jovens participantes no Encontro Europeu.

Do Darfur a Taizé, passando por Calais

No mês de Junho, foi acolhida em Taizé uma família de refugiados. Em 2014, o casal com os seus dois filhos tinha fugido do Curdistão Iraquiano. Uma outra família, egípcio-iraquiana, que está em Taizé há alguns anos, ajudou muito na sua instalação na aldeia.

Como a Comunidade tinha manifestado disponibilidade para acolher outros refugiados, chegaram a Taizé dia 5 de Novembro 7 jovens migrantes vindos da «selva» de Calais. São todos do Sudão e têm entre 19 e 26 anos. Vários perderam membros das suas famílias no conflito no Darfur, onde alguns familiares ainda se encontram em campos de refugiados. Os jovens foram alojados numa casa na aldeia de Taizé; o acolhimento dos vizinhos foi muito caloroso e há uma bela vaga de solidariedade que se tem manifestado na região.

Mais recentemente, chegaram a Taizé mais 3 Sudaneses e um Afegão.


Em colaboração com a Comunidade, várias pessoas, associações e instituições estão a apoiar o acolhimento destes jovens. A vizinha mais próxima, a Orsi, está desde o início muito empenhada no apoio aos jovens. Ela escreve:

Eles chegaram a Taizé, vindos de Calais, numa noite de denso neveiro e de frio. Estavam cansados, com medo, esfomeados e sentiam-se perdidos. Não nos conheciam e nitidamente não tinham confiança. Não faziam ideia nenhuma sobre o que é o local onde os traziam. Atravessaram todos situações de grande sofrimento e agora todos pediram asilo em França. São todos muçulmanos.
 
Na manhã de 14 de Novembro, quando souberam o que se tinha passado em Paris na véspera, sentiram-se muito mal. A primeira reacção foi de desolação, afirmando que o Islão não é aquilo. Repetiram isso várias vezes. Depois perguntaram-nos se podiam rezar pelas vítimas e pelas suas famílias e nós, evidentemente, dissemos que sim. E eles rezaram. Depois chorámos juntos. Domingo às 18h30, como todas as semanas, havia uma oração em silêncio pela paz no mundo. Eles ficaram contentes de participar neste momento connosco.
 
Penso que perante todas estas dificuldades que se passam à nossa volta, a nossa resposta deve ser acolher sempre mais, desejar partilhar, reflectir juntos, procurar compreender. Como mostrar que a bondade é mais forte que o mal, que a alegria é mais forte que o horror, que a esperança é mais forte que as trevas, que a vida é mais forte que a morte?

Dez dias depois dos atentados em Paris, um tempo de oração em homenagem das vítimas foi proposto pelo Secretariado Inter-religioso da região onde se situa Taizé, na igreja protestante de Chalon-sur-Saône. Dois irmãos de Taizé participaram nesta oração, juntamente com os 7 jovens do Sudão.

Oração do irmão Alois depois dos trágicos acontecimentos em Paris

Ao tomar conhecimento dos terríveis acontecimentos em Paris na noite de 13 a 14 de Novembro, ocorridos pouco depois dos de Beirute, o irmão Alois quis confiar à compaixão de Deus as vítimas e os seus próximos em luto. Na oração do meio-dia, ele leu as seguintes palavras:

Deus eterno, nos nossos actos e nos nossos pensamentos, gostaríamos de nos apoiar na tua presença, é lá que encontramos a fonte da nossa esperança. Confiamos-te as vítimas dos ataques em Paris e em Beirute, as suas famílias e entes queridos em luto. Com os crentes de todas as origens, imploramos o teu nome e rezamos: venha a tua paz à nossa terra.

As vítimas dos atentados em Beirute e em Paris e as suas famílias foram também mencionadas na oração de sábado à noite, nas intercessões.

O irmão Alois também escreveu uma mensagem a vários amigos muçulmanos em diferentes cidades de França.

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