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Páscoa 2018

A Semana Santa em Taizé

Domingo de Ramos

No dia de Ramos, a Igreja relembra a entrada de Jesus em Jerusalém. É também o início da Semana Santa. Em Taizé, como já vem sendo hábito de há alguns anos a esta parte, esta celebração começou junto ao lago da fonte de Anto Estevão, onde os irmãos, os voluntários, os jovens presentes e os amigos residentes na região se juntaram este ano contando com a presença do bispo de Autun, D. Benoit Rivière.

- No twitter ↓

On Sunday morning, for the Feast of Palm Sunday, the brothers and young people present in #Taizé gathered at 9.15am at the Saint-Etienne spring. Recalling the entry of Jesus into Jerusalem, all went from there to the Church of Reconciliation, with branches in hand. pic.twitter.com/OcAUAv8xh9

— Taizé Community (@taize) March 25, 2018

Clara, Bélgica

Para mim, a procissão de domingo de Ramos permitiu-me sentir mais intensamente que pertenço à Criação. Fiquei muito alegre e feliz. Queríamos festejar a presença de Jesus junto de nós. Nunca tinha tido uma experiência como esta no domingo de Ramos.


2ª feira – 4ª feira

Durante os tempos de oração comunitárias, a Semana Santa está marcada por cânticos e responsórios específicos. De manhã e à noite, dois irmãos vão-se revezando no ambão para ler, à vez, em várias línguas, excertos do Evangelho da Paixão.

Durante a leitura de 2ª feira à noite foram lidas duas intenções específicas: uma pelas vítimas do trágico incêndio decorrido num centro comercial em Kemerovo, na Sibéria, e a outra pelas vítimas do atentado terrorista em Carcassonne e Trébes, decorrido alguns dias antes, no sul da França.

Depois, em cada noite, outras intensões foram lidas por outras situações problemáticas a acontecer no mundo.

Rob, Irlanda

A minha estadia em Taizé, durante a Semana Santa foi muito diferente do que eu esperava. Experimentámos uma vida comunitária muito unida. No início gostava de ir às orações, sem muito entusiasmo, mas agora sinto que algo cresceu em mim.


5ª Feira Santa

A oração da noite ficou marcada pelo «lava-pés». Como já vai sendo tradição há vários anos, os irmãos vão pela igreja lavando os pés a todos os que o desejem. Depois, a eucaristia é celebrada em memória da última ceia do Senhor. É o primeiro dia Tríduo Pascal.

Youssef, do Egipto

Como diácono copta ortodoxo, oriundo de uma igreja onde as orações na Semana Santa são particularmente muito ricas, encontrei aqui a mesma realidade, a humildade, o amor que vem de Deus e que vai para Deus. Na 5ª feira Santa, dia em que Jesus, Emanuel, Deus junto de nós, deu o seu corpo e o seu sangue por nós… para que estejamos todos com ele e nele, todos os discípulos que estavam com Jesus à mesa eram diferentes - tal como nós aqui, na igreja da Reconciliação, somos diferentes. Oriundos de vários países, estamos todos unidos na humildade e no amor de Deus Pai em Jesus Cristo pelo Esprito Santo e esta união nunca pode ser rompida.

- No instagram ↓

Une publication partagée par Taizé (@taize) le 30 Mars 2018 à 1 :30 PDT


6ª Feira Santa

Às 15 horas, a colina ficou por alguns instantes em silêncio absoluto, enquanto os sinos tocavam para relembrar a hora da morte de Jesus na cruz (segundo Lc 23,44-45). Nesse momento, todos pararam o que estavam a fazer, por uns instantes, e mantiveram o silêncio.

- No twitter ↓

At #Taizé this afternoon a bell rung for three minutes in order to commemorate the hour of Christ's death. Everyone on the hill was invited to remain silent during this time. pic.twitter.com/LxYQl6dL4V

— Taizé Community (@taize) March 30, 2018

À Noite, houve a procissão da cruz dentro da igreja da Reconciliação. No início da oração, todos os irmãos estavam reunidos no Altar, depois a cruz foi transportada pela igreja por forma a associar os milhares de jovens a este momento. De seguida, a oração continuou à volta da cruz durante toda a noite.


Sábado Santo

Os últimos a chegar antes da Páscoa, juntaram-se na colina durante a tarde. À noite, a imagem da «descida de Jesus ao reino dos mortos» foi levada pelos irmãos até ao fundo da igreja da Reconciliação e das suas extensões, agora inteiramente abertas devido à grande afluência de jovens. À noite, o irmão Alois tomou a palavra para a sua meditação semanal antes de dar início a uma vigília na igreja, intercalada por leituras de textos proféticos do Antigo Testamento.


Domingo de Páscoa

Este ano, a celebração pascal iniciou às 6h30 na grande igreja totalmente aberta e ainda mergulhada na escuridão. Enquanto uma jovem tocava um excerto melódico no violoncelo, as vozes femininas do Coro cantavam um cântico de ressurreição em sírio e noutras línguas, e quatro irmãs atravessaram a igreja segurando uma lamparina que continha o fogo – a luz da ressurreição – e um pano branco, símbolo do lençol no qual Jesus fora enrolado.

A partir desta lamparina, o círio pascal foi aceso, e depois, pela primeira vez, as irmãs e algumas mulheres de Taizé levaram a todos a luz pascal. Assim era colocada em evidência a realidade de que foram as mulheres, Maria Madalena e algumas outras, as primeiras a acreditar primeiramente na ressurreição de Jesus.

No decorrer da celebração pascal, a ressurreição foi proclamada desde a oração litúrgica do precónio pascal, lido por diversos irmãos em seis línguas. Um irmão francês consagrou-se à vida da comunidade na presença da sua família, e de seguida a eucaristia foi celebrada com imensa alegria.

O último auge da celebração foi a proclamação, novamente pelas mulheres, da saudação pascal, tradicional da igreja ortodoxa, em cerca de vinte línguas: «Cristo ressuscitou!» e cada um respondia na sua língua «Ressuscitou verdadeiramente!» – Enquanto os sinos tocavam vigorosa e alegremente.

Caderno de Páscoa

PDF - 4 Mb

Tim, do País Basco

Senti imensa alegria durante estes dias. Aproveitei o ritmo das celebrações, a estrutura das orações ajudou-me a focar-me melhor na História da Páscoa: No ínicio, sentes-te deprimido, depois, a alegria cresce progressivamente em direção à Páscoa. Senti tanta alegria entre as pessoas depois da celebração, foi mesmo a grande festa da alegria. Estes dias ajudaram-me a descobrir uma maior esperança, juntamente com as pessoas oriundas de toda a Europa, celebrámos esta festa em união com os outros povos, e acreditando que esta luz da Páscoa será levada para todos os lugares do mundo.

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Leitura bíblica do dia

3ª-f., 26 de Janeiro
Jesus disse: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas os que estão doentes. Não foram os justos que eu vim chamar ao arrependimento, mas os pecadores.»
Lc 5,29-32
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O trabalho dos irmãos

O trabalho dos irmãos

Nova decoração na igreja: um trabalho gradual

Nas últimas semanas, temos estado a refazer a decoração da zona à volta do altar na igreja da Reconciliação. A parede atrás do altar, voltada para o leste, precisa de isolamento térmico e a ocasião dá-nos a oportunidade de repensar o projeto. Os tijolos com velas faziam parte da decoração há mais de quarenta anos e os tecidos cor de laranja há mais de vinte anos.

Agora, quadrados de pigmentos naturais (20 x 20cm) foram pintados em tela. As suas mais de trinta cores podem evocar a grande diversidade daqueles que se reúnem três vezes por dia para a oração – pode ver-se também toda a variedade da criação. As velas foram levantadas para serem mais visíveis na parte de trás da igreja.

Do ponto de vista das plantas, temos agora laranjeiras que podem sobreviver num ambiente pouco iluminado e também pipremnum aureum, uma planta de interior originária das Ilhas Salomão.

Se a decoração parece um pouco inacabada é porque se trata de um trabalho gradual. O isolamento térmico deverá ser feito entre a Páscoa e o Pentecostes e depois as paredes à volta do altar serão caiadas. No Verão, as coisas estarão um pouco mais ordenadas.

Fevereiro 2018

Notícias dos migrantes acolhidos em Taizé

Desde 2015 que a Europa atravessa uma crise migratória nunca antes conhecida. Perante este desafio, e apoiada pela generosidade de diversos vizinhos, a comunidade não pára de abrir as suas portas para acolher migrantes.

Os centros de acolhimento e de orientação

Em novembro de 2015, para acolher migrantes vindos de Calais, foi aberto em Taizé um CAO (Centro de Acolhimento e de Orientação). Este lugar pôde acolher treze jovens com idades compreendidas entre os 19 e os 40 anos, todos muçulmanos, originários do Sudão e do Afeganistão. Nove deles obtiveram o estatuto de refugiado e hoje trabalham ou seguem formações profissionais na região circundante de Taizé. Um deles, viúvo, tinha um filho de 13 anos no Sudão; quando o irmão Alois visitou esse país, no ano passado, trouxe a este pai a criança que agora está escolarizada e cujo pai trabalha numa fundição da região.

Em novembro de 2016, a comunidade abriu um CAOMI (centro de acolhimento e de orientação para menores), a fim de aí albergar provisoriamente dezoito jovens declarados menores em Calais que pretendiam ir para Inglaterra. Sete desses jovens decidiram ficar em Taizé de maneira a formalizar os procedimentos de pedido de asilo. Um deles está hoje num centro educativo perto de Taizé e quatro refugiados vivem ainda na aldeia, mas estão tentar instalar-se autonomamente na região.

As famílias

Nos últimos anos, a comunidade acolheu também quatro famílias refugiadas do Iraque e da Síria. Depois de alguns meses em Taizé, que lhes permitiram reencontrar alguma autonomia e uma boa integração em França, duas dessas famílias foram instalaram-se fora, guardando com a comunidade uma relação quase familiar.

Aguardando proteção

No último mês de Setembro, a comunidade acolheu três jovens migrantes com idades compreendidas entre os 20 e os 28 anos, vindos do Sudão do Sul e do Sudão. Estes jovens não sabem ainda se poderão ou não pedir asilo em França, devido ao Regulamento de Dublin. Enquanto esperam, e como não têm autorização para trabalhar, aprendem francês, empenham-se em obras de voluntariado e participam em encontros temáticos acerca das causas e das dificuldades do seu percurso migratório.

Apadrinhados por famílias

Cada jovem migrante acolhido em Taizé é acompanhado por uma família da região. Através de simples visitas regulares à sua família de apadrinhamento, os jovens caminham em direcção a uma boa integração na cultura francesa e recebem um apoio inestimável. Recentemente, um dos jovens refugiados dizia: «A Françoise trata de mim ainda melhor do que uma mãe trataria o seu próprio filho!»

Aulas de francês

Quando a comunidade abriu as suas portas aos jovens vindos de Calais, manifestou-se imediatamente uma onda de generosidade vinda dos habitantes da região. Hoje em dia são propostas aulas de francês quatro dias por semana, na Junta de Freguesia de Taizé, e uma dezena de voluntários reveza-se para oferecer esses cursos. Christine, professora de francês para estrangeiros escreve: «O meu grande espanto e o meu enorme prazer é constatar a motivação destes pedintes de asilo e o seu empenho em estudar francês, apesar de todas as suas outras preocupações». Aos três migrantes a quem são concedidas as aulas de francês actualmente juntaram-se mais uma dezena de estrangeiros que vivem na região e que beneficiam assim da qualidade destas aulas.

Intercâmbios

Os migrantes acolhidos em Taizé foram convidados a animar um dia de reflexão acerca das migrações, no Liceu São José em Chateaubriant, na Bretanha. Em Novembro de 2017, três deles foram lá e os alunos do Liceu ficaram impressionados com a história destes jovens que atravessaram o deserto do Sahara, o inferno da Líbia e o mar Mediterrâneo. Os migrantes também ficaram impressionados com a qualidade de escuta e com a maturidade destes alunos.

Em Taizé, os migrantes participam por vezes nos ateliês temáticos propostos aos peregrinos, onde podem partilhar os seus percursos e a suas motivações.

No Parlamento Europeu

Em Janeiro de 2018, um grupo de jovens migrantes visitou o Parlamento Europeu. Num encontro com o Comissário Europeu das Migrações, com deputados europeus de diferentes países e de diferentes partidos e com o Director geral do OFPRA (Gabinete francês para a protecção dos refugiados e apátridas), os migrantes puderam falar acerca da sua experiência de acolhimento na Europa e das suas respectivas situações: refugiados com estatuto, requerentes de asilo, migrantes em situação de espera devido aos acordos de Dublin, menores isolados à espera de reconhecimento de menoridade ou cuja menoridade não foi reconhecida…

Um deputado europeu enviou-nos imagens dessa visita, filmadas por Cláudio Cutanelli, acerca da problemática dos acordos de Dublin:

Para ver um clip maior acerca desse encontro clique aqui.

Voluntariado

Os migrantes acolhidos em Taizé sempre ficaram felizes por poderem ajudar e por se sentirem úteis fazendo algo pelos outros. Recuperam dignidade quando podem dar um pouco de si próprios.

A Edith, tesoureira da equipa da Cáritas de Cluny, escreve que «três jovens migrantes são voluntários e vêm dar uma grande ajuda nas campanhas. Participaram em diversas actividades, tais como tomar conta de um pequeno stand, e na organização da grande refeição anual, durante a qual foram congratulados por todos os participantes pela qualidade do seu empenho.»

Os migrantes também gostam de fazer voluntariado junto dos jovens peregrinos que visitam a comunidade. O Gonçalo, um jovem português, escrevia recentemente: «Trabalhar com três jovens migrantes foi uma experiência única. Integraram-se muito bem na nossa equipa e partilhámos juntos alguns aspetos da nossa cultura e da deles. Falaram-nos acerca da sua experiência de vida e da sua procura de paz.»

No Verão passado, muitos jovens responderam ao pedido de solidariedade para com os migrantes e trouxeram ofertas para Taizé. Três jovens migrantes partiram com a Orsi, uma voluntária, para Calais em Novembro para entregar à Cáritas local sacos-cama, gel de banho, champôs, pastas e escovas de dentes. Ficaram hospedados duas noites na casa Maria Skobtsova, onde as portas estão sempre abertas aos exilados mais vulneráveis. A Orsi escreveu: «Os nossos três amigos de Taizé conheciam bem a miséria pelo facto de a terem encontrado durante a sua viagem por vários países, pelo deserto e pelo mar Mediterrâneo, e compreenderam bem as dificuldades que os jovens de Calais atravessam.»

Basileia 2017

Ecos do Encontro nas redes sociais

Nas redes sociais

Notícias diárias, links importantes, fotografias e testemunhos de jovens são publicados nas seguintes redes sociais:

  • Facebook
  • YouTube
  • Twitter
  • Instagram

Todos aqueles que publicam fotografiass ou ecos do Encontro são convidados a fazê-lo usando o hashtag #Taize.


As orações em streaming

- * A equipe de mídia gostaria de organizar uma transmissão em directo da oração da noite, mas precisa de material e de boa vontade. Se participar no Encontro e achar que pode ajudar, entre em contato connosco por e-mail.
- * A rádio RCF transmitirá orações da noite em directo..


No site de Taizé

  • as «Propostas para 2018» do irmão Alois
  • as meditações quotidianas do irmão Alois no final de cada oração da noite
  • as mensagens recebidas de responsáveis de Igrejas ou de Instituições internacionais
  • fotografias publicadas durante o Encontro


Eis alguns exemplos de conteúdos partilhado nos últimos meses nas várias redes sociais de Taizé.

Facebook


YouTube


Twitter

Great pic of yesterday's #rainbow at #Taizé! pic.twitter.com/rJY82HX2fB

— Taizé Community (@taize) September 10, 2017


Instagram

Une publication partagée par Taizé (@taize) le 9 Sept. 2017 à 7h47 PDT

O prior de Taizé no Sudão do Sul e no Sudão

Taizé tem vindo a acolher, desde há dois anos, jovens refugiados do Sudão, e o prior da Comunidade, irmão Alois, vem de passar uma semana em Juba e em Rumbek, Sudão do Sul, e outra semana em Khartoum, capital do Sudão. O objetivo da viagem foi de procurar compreender melhor a situação destes dois países, de encontrar pessoas ativas no terreno e de rezar junto daqueles que estão entre os mais necessitados dos nossos dias.

Ele e um outro irmão da Comunidade visitaram as várias Igrejas, observaram o seu trabalho relativamente ao ensino, à solidariedade, aos cuidados de saúde aos doentes e excluídos, e fizeram inúmeros contactos com uma população muito empobrecida. Entre outros, visitaram um Campo de pessoas deslocadas que estão sob a proteção da ONU, onde se encontram notoriamente numerosas crianças que os seus pais perderam e que nunca mais reencontraram no decurso dos acontecimentos violentos que decorrem naquele país.


O irmão Alois em Juba, Sudão do Sul, num campo de pessoas deslocadas.

Através desta visita, o irmão Alois desejava expressar gratidão a tantas pessoas envolvidas no local: Trabalhadores humanitários, Personalidades da Igreja ou Diplomatas ao serviço das comunidades locais e do desenvolvimento educacional, na agricultura, nas infraestruturas, nos serviços, na promoção da Cultura… No seu regresso, o irmão Alois declarou: «Fiquei particularmente impressionado com a situação das mulheres e das crianças. As mães, frequentemente muito jovens, carregam uma grande parte dos sofrimentos causados pelas violências. Muitas fugiram de repente. Elas ficam resolutamente ao serviço da vida. As crianças, muito cedo, devem ocupar-se maioritariamente das tarefas diárias, mas aspiram ir à escola. A coragem e a esperança destas mães e destas crianças são um testemunho excecional».

O prior de Taizé tirará desta visita a África algumas propostas concretas que publicará para o 40º Encontro Europeu de Jovens animado por Taizé em Basileia, de 28 de Dezembro a 1 de Janeiro próximos.


O irmão Alois em visita a uma aldeia de leprosos perto de Rumbek, Sudão do Sul.

Refugiados: fazer crescer a fraternidade

No Dia Mundial do Refugiado, os irmãos da Comunidade e os jovens reunidos em Taizé rezaram pelos migrantes falecidos nos últimos dias ao largo da costa da Líbia, quando tentavam atravessar o Mediterrâneo para chegar à Europa. Foi também proposto um novo ateliê de reflexão, qua vai continuar durante todo o Verão, com o título: «Arriscar acolher. Migrantes, requerentes de asilo, refugiados... quem são vocês?»

Além disso, avançamos com os preparativos para a semana de reflexão sobre migrações. Vários oradores já confirmaram a sua presença, como o Dr. Pascal Brice (França), Director do Gabinete Francês para os Refugiados, a Dra. Catherine Wihtol de Wenden (França), ex-Directora de pesquisa do CNRS, o Padre Michael Czerny (Canadá/Itália) da Secção para Migrantes e Refugiados do Vaticano, o Arcebispo de York, D. John Sentamu (Uganda/Inglaterra), a Dra. Petra Feil da Federação Luterana Mundial (Alemanha/Suíça) e representantes de vários movimentos envolvidos no acompanhamento de migrantes, como o Serviço Jesuíta aos Refugiados e a Cáritas Europa.

Seria bom que jovens que conhecem Taizé convidem refugiados a vir com eles participar nesta semana. Se está interessado neste encontro ou se tiver uma sugestão para intervenções, pode contactar a equipa através do e-mail solidarity taize.fr. Notamos ainda que uma iniciativa de solidariedade concreta será proposta no início de Julho para os jovens participantes neste encontro.


Por ocasião do Dia Mundial do Migrante, foi publicada uma declaração ecuménica. Eis aqui dois excertos deste texto:

Refugiados: uma oportunidade para crescer juntos


A Bíblia cristã manteve a memória de dois homens, Pedro e Cornélio, profundamente separados pelas suas culturas e pelas respectivas crenças religiosas Quando se encontraram, eles descobriram uma verdade sobre a vontade de Deus para os dois que nenhum deles se havia dado conta antes. Compreenderam que o Espírito Santo derruba muros e reúne pessoas que podiam pensar não possuir nada em comum.

Em todo o mundo, mulheres, homens e crianças são forçados a deixar sua terra natal por causa da violência, da perseguição, de desastres naturais ou causados por influência humana, da escassez de alimentos, entre outros factores. O desejo de fugir do sofrimento é maior do que as barreiras e as fronteiras erguidas que bloqueiam os seus caminhos. A oposição de alguns países em relação à migração de pessoas forçadas a partir não impedirá aqueles que passam por sofrimentos insuportáveis de deixar as suas terras. (...)

Sinais de solidariedade podem ser multiplicados para além das fronteiras de religião e de cultura. O encontro com pessoas de outras religiões encoraja-nos a aprofundar o conhecimento de nossa própria fé. No encontro com os nossos irmãos e irmãs refugiados, Deus fala-nos e abençoa-nos da mesma forma que fez com Cornélio e Pedro.

Fim-de-semana de amizade islamo-cristã em Taizé

Testemunhos do irmão Alois e de jovens participantes


 [1]

Uma transmissão de Páscoa de Taizé

No domingo de Páscoa, 16 de Abril de 2017, um programa especial foi gravado em Taizé, com o irmão Alois, jovens de diferentes países e uma pequena equipe de mídia.


 [2]


Esta transmissão (gravado principalmente em Inglês) inclui:
- depoimentos de jovens sobre a Semana Santa em Taizé
- comentários e respostas do irmão Alois
- pequenos clips
- pausas musicais com os meninos do Belvedere College, em Dublin, Irlanda, o coro de jovens de Albaida, Valência - Espanha e um momento de harpa com a Odile, de França.

No Facebook


No YouTube

O Papa Francisco recebeu o irmão Alois

Esta quinta-feira 30 de Março, o Papa Francisco recebeu em audiência privada o prior de Taizé, irmão Alois, pela quarta vez desde o início do seu pontificado.


 [3]

Este ano, o irmão Alois quis evocar, entre outras questões, a vida comunitária dos irmãos, a procura de unidade entre os cristãos, o acolhimento de jovens em Taizé e a presença de refugiados de diferentes países junto da comunidade. Também falou ao Papa da visita exceptional do Patriarca Bartolomeu de Constantinopla a Taizé, no próximo dia 25 de Abril.

O Patriarca Bartolomeu estará em Taizé terça-feira 25 de Abril

Poucos dias depois da Páscoa, a Comunidade vai acolher uma visita especial: pela primeira vez, o Patriarca Bartolomeu de Constantinopla estará em Taizé por algumas horas, na terça-feira 25 de Abril. Esta peregrinação a Taizé do Patriarca Ecuménico vai concluir a sua visita pastoral à Suíça, por ocasião dos 50 anos do Centro Ortodoxo de Chambésy.

Durante a sua visita, o Patriarca vai participar na oração comunitária às 12 horas na igreja da Reconciliação, na presença dos irmãos, de representantes de diferentes comunidades cristãs e dos jovens que estarão em Taizé nesse dia. O Patriarca será acolhido pelo irmão Alois e falará aos presentes no final da oração.

A oração é aberta a todos. Se houver pessoas interessadas em vir especialmente a Taizé passar esse dia, almoçando e participando também num ateliê no início da tarde, é melhor inscreverem-se como visitantes de passagem através do site Taizé.

Os grupos e pessoas que vierem individualmente a Taizé na semana precedente, que tinham pensado sair no domingo 23, podem excepcionalmente ficar até terça-feira 25, mesmo os adultos com mais de 30 anos, dentro dos limites de alojamento disponível. Nesse caso, pedimos que alterem a data de partida na ficha de inscrição o mais depressa possível.


Acolhimento de migrantes adolescentes

Um centro de acolhimento e orientação para adolescentes em Ameugny, animado pela Comunidade de Taizé

Na noite de quarta-feira para quinta-feira, 3 de Novembro, um grupo de adolescentes migrantes chegou à Saône-et-Loire, no contexto do encerramento do campo de Calais. Têm entre 13 e 17 anos e são principalmente do Sudão, mas também da Síria e da Eritreia.

Este acolhimento é organizado pela Comunidade de Taizé, que põe o local à disposição, disponibiliza jovens voluntários e garante a logística, em colaboração com a associação «Le Pont», de Mâcon, que assegura todos os procedimentos administrativos. Antes da chegada dos jovens, o Presidente da Junta de Freguesia de Ameugny e o Conselho Municipal tinham informado todos os habitantes da aldeia.

Estes jovens menores não acompanhados foram recebidos pelo Presidente da Junta de Freguesia de Ameugny, por habitantes da aldeia, por profissionais de «Le Pont», pela equipa de Taizé e por vários jovens refugiados do Sudão, acolhidos no ano passado pela Comunidade. O Prefeito da Saône-et-Loire foi representado pela sua Chefe de Gabinete, a Dra. Germain.

Dia 3 de Novembro, a Prefeitura emitiu os seguintes detalhes num comunicado:

«Este abrigo é temporário e estimado em 3 meses. Permite alojar em boas condições de segurança e de higiene estes jovens, antes de serem orientados ou para o Reino Unido ou para um dispositivo de direito comum francês. Eles irão beneficiar dum regime prioritário no processo de pedido de reagrupamento familiar que fizeram às autoridades britânicas. Deverão obter uma resposta dentro de 3 a 6 semanas.»

Oração do irmão Alois

Depois do ataque em Saint-Etienne-du-Rouvray

A caminho de Cracóvia, para as Jornadas Mundiais da Juventude, o irmão Alois soube do sequestro ocorrido em Saint-Etienne-du-Rouvray e do assassinato do Padre Jacques Hamel. Enviou então ao D. Dominique Lebrun, Arcebispo de Rouen, e ao Vigário-geral da Diocese uma pequena mensagem de amizade, para expressar consternação e comunhão e para partilhar com os responsáveis locais da Igreja Católica a oração dos irmãos de Taizé e dos jovens reunidos junto da Comunidade.


O irmão Alois escreveu também esta oração, que foi depois lida em Taizé, em Cracóvia, durante as orações animados pelos irmãos de Taizé, e em Saint-Malo, onde estão reunidos nestes dias os jovens protestantes franceses:

Deus de misericórdia, concede-nos compreender que, mesmo em desgraças e provações, estás muito próximo de nós. Quando a violência se desencadeia sentimo-nos perturbados e atingidos. Confiamos-te o sacerdote falecido em Saint-Etienne-du-Rouvray, a sua família e a Igreja local de Rouen neste momento de luto. Confrontados com o ódio, gostaríamos de resistir ao medo, de regressar sempre de novo à fonte da paz e de criar à nossa volta amizade e fraternidade.

Maio de 2016

As irmãs de Santo André estão em Taizé há cinquenta anos

Em Maio de 1966 chegaram a Taizé as primeiras irmãs de Santo André, uma congregação internacional com a Casa Mãe na Bélgica. No início, respondendo a um pedido do irmão Roger, elas vieram ajudar os irmãos por três meses… e desde então a colaboração nunca foi interrompida.

No final de Maio de 2016, um fim-de-semana de celebração para as duas comunidades marcou o aniversário. No sábado, duas irmãs, uma da Austrália e uma do Congo, fizeram a os votos perpétuos em Ameugny, em presença de sessenta irmãs: às que vivem na colina juntaram-se outras provenientes da Europa e de África, que vieram especialmente para esta ocasião.

Domingo, as irmãs almoçaram com os irmãos em Taizé e participaram em vários encontros da parte da tarde, que incluíram visitas às oficinas dos irmãos.


Depois, os irmãos e as irmãs reuniram-se na igreja românica da aldeia para cantarem juntos o reconhecimento por este meio-século de caminho em colaboração. Durante esta oração, a irmã Agnes, Superiora Geral da Comunidade das irmãs, rezou:

Senhor Nosso Deus, fonte de toda a sabedoria e de toda a bondade,
Tu que quiseste dar início às nossas comunidades, guarda-as e guia-as.
Pai de todo o dom perfeito segundo a Tua vontade, realiza em nós a oração do teu Filho:
«Pai santo, guarda em ti aqueles que me confiaste,
Faz que eles sejam teus inteiramente, por meio da Verdade,
para que todos sejam um só; para que assim eles estejam em Nós
e o mundo creia que Tu me enviaste.»
Pedimos-te esta graça na unidade do Espírito Santo,
Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amen.

E o irmão Alois:

Cristo, louvamos-te por esta bela colaboração que há 50 anos nos une às irmãs de Santo André. Queres que estejamos ao serviço da tua Igreja e chamas-nos a sermos juntos, com as nossas complementaridades, testemunhas de alegria, de simplicidade, de misericórdia, em especial junto das novas gerações. Louvamos-te por aqueles que nos abriram os caminhos: Santo Inácio, a Madre Marie-Tarcisius, o irmão Roger. Envia sobre nós o teu Espírito Santo, que ele mantenha em nós a paixão da comunhão e que na Terra brilhe a tua paz.

Canto do magnificat junto à campa do irmão Roger

Chegou a Taizé uma família da Síria

Durante vários meses, a Comunidade esteve em contato com as autoridades francesas e com a associação «Relief & Reconciliation for Syria» para trazer para Taizé uma família da Síria. Na quarta-feira 27 de Abril, chegou finalmente a Taizé o casal com os seus quatro filhos.

A família foi acolhida pelos irmãos, por voluntários que vivem na região e também por duas famílias de língua árabe já presentes em Taizé, uma iraquiano-egípcia e uma iraquiana. Cristãos do Oriente acolheram assim uma família muçulmana: um belo sinal de esperança na situação trágica que atravessa hoje o Oriente Médio.


Fotografia tirada pela Orsi Hardi,com três crianças sírias e duas iraquianas.

Março de 2016

Visita a Taizé do director do «OFPRA»

Sexta-feira 11 de Março, o director do serviço francês de protecção dos refugiados – «Office français de protection des réfugiés et apatrides» (OFPRA) – Pascal Brice, acompanhado por Marie Salord, magistrada responsável pela secção jurídica do OFPRA, vieram de Paris visitar os refugiados acolhidos em Taizé e ver a impressionante vaga de solidariedade que se manifestou na região para os acolher.

A visita

Depois de uma breve visita dos locais onde se organizam os encontros internacionais de jovens, Pascal Brice e Marie Salord encontraram os jovens migrantes que chegaram de Calais no mês de Novembro.

Como os irmãos tinham manifestado disponibilidade para acolher refugiados, onze jovens migrantes do Sudão e do Afeganistão vivem agora em Taizé. Estes jovens, todos muçulmanos, estão alojados numa casa da aldeia, ao lado da casa dos irmãos e dos locais utilizados pelos jovens peregrinos que visitam a Comunidade.

Os jovens migrantes puderam apresentar-se e explicar brevemente as razões que os levaram a deixar o seu país e as suas famílias e contar as desventuras da viagem que os conduziu a Taizé. Muitos deles perderam entes próximos no conflito do Darfur, onde alguns dos seus familiares ainda se encontram, em campos de refugiados.

Os Sudaneses passaram várias semanas na Líbia, alguns mesmo vários meses, antes de se aventurarem a atravessar o Mediterrâneo. O seu projecto não era vir para a Europa, mas simplesmente encontrar um lugar seguro para viver em paz. Chegados a Calais, foi-lhes proposto partir para a pequena aldeia de Taizé. Pascal Brice agradeceu aos migrantes o facto de terem feito confiança a esta proposta e também por terem confiado à França o tratamento do seu pedido de asilo.

Depois deste encontro, a delegação do OFPRA visitou duas famílias de refugiados iraquianos cristãos. Uma destas famílias, um casal egípcio-iraquiano com uma filha de 7 anos, está em Taizé desde 2010. A outra família, um casal com dois filhos de 3 e 6 anos, chegou a França em Junho de 2015, viajando directamente de Erbil, no Curdistão iraquiano, a convite da Comunidade.

Os habitantes da região participam calorosamente no acolhimento dos refugiados: há voluntários que vêm regularmente ensinar francês e ajudar as crianças a fazer os trabalhos de casa, médicos que trataram gratuitamente aqueles que ainda não tinham direito a apoios da segurança social, vizinhos que os levam a passear ou a andar de bicicleta… Impunha-se por isso um encontro com alguns voluntários, para poderem partilhar com a delegação vinda de Paris as questões e alegrias relacionadas com este contacto com os refugiados.

Muitos voluntários expressaram grande reconhecimento aos refugiados e disseram o quanto receberam com a presença destes. Também manifestaram incompreensão perante certas dificuldades administrativas. A partilha, franca e aberta, permitiu a todos compreender melhor a complexidade das situações e também a procura permanente, impulsionada pelas administrações, de melhorar os inevitáveis defeitos do sistema. A atenção às pessoas e o respeito pela dignidade humana estão na base de um bom acolhimento de migrantes.

A visita a Taizé do director do OFPRA e da responsável pelo seu serviço jurídico terminou com um jantar sudanês, requintadamente preparado pelos jovens refugiados.

Alguns links

O «Journal de Saône-et-Loire» publicou uma reportagem fotográfica sobre esta visita.

O irmão Alois também escreveu recentemente um artigo sobre a questão dos refugiados na Europa, que foi publicado em vários jornais europeus. Em Portugal foi publicado no jornal Público e no Semanário Ecclesia.

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