TAIZÉ

Berlim

O Encontro dia-a-dia

 
Para dar notícias do Encontro, foram publicadas nesta página informações sobre o programa e notícias de cada dia, com testemunhos de jovens vindos de toda a Europa a Berlim.

07/01

O encontro em Berlim terminou... é agora que tudo começa

Quase uma semana após o encontro, os jovens participantes estão de regresso aos seus países. Já não se vê a decoração de Taizé na «Messegelände», a vida quotidiana nas paróquias e nas famílias recomeçou. Plenos das experiências do encontro, podem os habitantes de Berlim e os jovens peregrinos levar algo para as suas vidas?
 
Durante estes dias, um grupo de irmãos de Taizé, de irmãs de Santo André e de jovens voluntários permanece ainda em Berlim para agradecer a todos aqueles que abriram as suas portas. No dia 15 de Janeiro, haverá uma última oração comum na «Marienkirche» - o local de oração diária durante o período de preparação.
 
Muitos jovens experienciam no seu coração o reconhecimento pelo acolhimento na cidade de Berlim, como o indicam os testemunhos recebidos nestes dias. Aqui fica uma nova antologia.

Simon (Alemanha)

O encontro europeu de Berlim foi um acontecimento muito particular deste ano; foi um enriquecimento para mim e, certamente, para todos os outros jovens vindos de toda a Europa. Foi uma verdadeira alegria ver tantos jovens que, nunca se tendo visto antes, reuniram-se em torno de Deus para celebrar em paz a passagem para o novo ano. Estou ansioso pelo próximo encontro europeu que terá lugar em Roma.

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Uma oração da manhã numa paróquia de Potsdam

Céline e Martin (Suíça)

Durante ao encontro, apoiámos as orações com as nossas vozes, cantando no coro de um dos quatro pavilhões. Após três dias de repetição de cânticos, vivemos agora as celebrações a 200%. Esta experiência é um meio de participar activamente no decurso da oração, com o bónus de ver os sorrisos e a energia dos directores de coro, os problemas com os microfones, as improvisações dos solistas e os começos surpreendentes!

Pascal (Alemanha)

Estava muito entusiasmado com a visão de numerosos jovens voluntários que distribuíam a comida durante as refeições ou que indicavam o caminho nas gares, estações de metro e em muitos locais de Berlim. Com grande gentiliza, criaram um ambiente único. Por outro lado, pensei no cântico de Dietrich Bonhoeffer durante o encontro: «Ich verstehe deine Wege nicht, aber du weißt den Weg für mich» - «Não compreendo os teus caminhos, mas tu sabes o caminho para mim». Vindos a Berlim, não sabíamos exactamente o que nos esperava, mas Deus conhecia o caminho e nós descobrimo-lo pouco a pouco.

A refeição na «Messegelände»

Jessica (Nova Zelândia)

Em cada manhã, participei na oração comunitária na «Messegelände». Para mim, foi um momento para rezar com as pessoas com que iria trabalhar ao longo do dia – para passar um tempo em silêncio e para reflectir sobre os temas da confiança em Deus e entre as pessoas. Durante o encontro, não pude participar no programa diário das paróquias, mas estas orações foram uma forma de permanecer unido a todos os jovens que vieram a Berlim para participar no encontro. Foi uma experiência poderosa rezar aqui na «Messegelände» e pensar em todas as paróquias de acolhimento que tinham orações similares em toda a cidade – símbolo de que, pela oração, os cristãos estão unidos em Cristo. É bom saber que, no começo de um novo ano, milhares de jovens mantêm a confiança em Deus – uma inspiração que me dá muita esperança para o novo ano que chega.

Miriam (Alemanha)

Durante o encontro, participei no workshop «Em direcção a um mundo mais justo» no Bundestag. Depois de três testemunhos introdutórios de jovens da China, da Etiópia e de Berlim, tivemos a possibilidade de colocar questões aos responsáveis políticos presentes e de partilhar as nossas ideias. Entre os pontos importantes, retenho, por exemplo, que, se a impaciência e o descontentamento fazem parte da democracia, bastante paciência e tolerância são necessárias para tomar decisões justas. Sinto-me confirmado e motivado a continuar o meu compromisso e a encorajar aqueles que me rodeiam a viver mais conscientes das suas responsabilidades.

Tanya (Rússia)

Durante o encontro, assisti a um workshop no «Bode Museum» de Berlim. Muitas das peças de arte deste museu estão relacionadas com a região. No princípio, estava um pouco perdida devido à dimensão do museu e não sabia para onde olhar. Limitei a minha atenção a algumas peças que me atraíram. Entre elas, impressionaram-me muito duas esculturas de madeira: um Cristo crucificado do século XII e um baixo-relevo do século XIV, representando um anjo com Cristo morto. Estas obras transmitem um sentimento de paz, reforçado ainda pela madeira de que são feitas.

01/01

Uma comunhão provisória… chamada a perdurar!

Hoje, os jovens que participaram no 34º encontro europeu de jovens prepararam-se para regressar aos seus países. Durante a festa das nações de ontem, todos passaram o final de ano em oração pelos povos que sofrem e partilhando a alegria de estar juntos, em comunhão com Deus e com os outros. Em Potsdam, os jovens rezaram pelas pessoas do Congo – um exemplo, entre muitos, de intenções de oração que tornam quem os expressa mais conscientes da sua responsabilidade no mundo.
 
Esta manhã, as paróquias acolheram os jovens para a celebração dominical, incluindo as comunidades ortodoxas que, nesta ocasião, puderam acolher os jovens vindos da Rússia, Ucrânia, Sérvia ou Roménia… Ao meio-dia, as famílias reuniram-se com os jovens para um almoço de domingo… muito internacional. Chegado o tempo de se separarem, os autocarros deixam Berlim em todas as direcções a partir das 16h. Os jovens participantes e as famílias que os acolheram despediram-se, mas com o sentimento marcado de uma presença mútua, graças a esta comunhão provisória de alguns dias… chamada a perdurar.

Sérgio (Portugal)
Durante este encontro em Berlim, tive a oportunidade de experienciar como o tempo pode mudar aqueles que têm confiança num mundo melhor. Um dos sentimentos mais profundos do coração humano parece ser a esperança. Hoje, em Berlim, pude ver o resultado de muitos anos de esperança numa sociedade melhor, numa comunidade humana mais unida. A confiança deve ser regularmente refrescada e renovada. Este encontro vivido em Berlim não deixou indiferentes as paróquias locais, mas renovou a sua confiança numa comunhão com Deus.

Egle (Lituânia)

A peregrinação de confiança na terra é um tempo para se reencontrar… Dias como os vividos aqui são dias em que posso escutar o meu coração. Aqui, em Berlim, pela força da oração, Deus faz milagres constantemente. Ontem, durante um momento de solidão e escuridão, o sussurro de Deus chegou à minha alma, dizendo: «Não tenhas medo do silêncio. Na minha presença, tu serás curado». Creio que cada alma pode ser tocada pelo amor de Deus. Sabendo de que verdadeiramente tem sede o nosso coração, Ele encontra os caminhos para ultrapassar as nossas barreiras espirituais e constrói pontes pelas quais comunicamos com o Senhor. E a única coisa que Deus nos pede é um coração aberto, corajosamente desejoso de vive rem amor. As palavras que me convidam fortemente a permanecer corajosa foram ditas pelo irmão Alois uma noite: «Há um amor que está para além de nós». Então, não temamos!

31/12

Rumo a uma nova solidariedade. Começou em Berlim!

Hoje foi o último dia completo do encontro. Pela última vez, os pequenos grupos partilharam a partir das leituras bíblicas e da Carta do irmão Alois para 2012. Depois, durante a tarde, os encontros por países juntaram todos os jovens antes da oração comum da noite. Ao serão, os peregrinos juntar-se-ão às suas paróquias de acolhimento para uma oração comum pela paz, seguida da festa das nações, com todos os jovens e os seus anfitriões.
 
Berlim é uma cidade marcada por um grande número de culturas, nações, modos de vida e de religiões. Como dizia um dos irmãos na sua reflexão durante a oração do meio-dia de hoje, a vocação dos cristãos não é manterem-se entre si, mas partir além das fronteiras e em direcção aos outros. O sal da terra não é útil quando permanece no saleiro, mas sim quando dá gosto a toda à sociedade. Assim, pode crescer uma confiança entre os humanos, o primeiro passo em direcção à «nova solidariedade» a que apela Carta de 2012 do irmão Alois. Assim, o acolhimento da cidade de Berlim – por mulheres e homens de todas as origens, como o mostraram os workshops na sinagoga e na mesquita – pode já ajudar-nos a encontrar esta confiança.

Susanna e Stephan (Alemanha)
Muitos jovens ortodoxos bielorrussos estão acolhidos na nossa paróquia. No primeiro dia, durante a oração da manhã, uma jovem do grupo cantou o Evangelho na sua língua. Esta manhã, o grupo cantou um «Sviaty Boze» da sua tradição, a três vozes e sem instrumentos. Para a festa das nações, levaram mesmo marionetas para uma peça de teatro. Estamos felizes por ter uma tal diversidade de tradições entre os nossos convidados internacionais.

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A oração da noite, com a luz da ressurreição

Friedemann (Alemanha)

Durante os difíceis tempos da separação, era muito complicado viver a fé e manter a esperança na Alemanha Oriental, na qual era perigoso estar em desacordo com o regime. Mais de 130 pessoas foram mortas quanto tentavam fugir. Ainda assim, as mulheres e os homens não perderam a esperança nem a fé, mesmo nestes tempos obscuros. As esculturas de Ernst Barlach instaladas nos pavilhões de oração são um sinal desta fé e do desejo de um futuro de paz. Mas, graças à queda do muro e à reunificação da Alemanha, Berlim tornou-se um símbolo de reconciliação e de paz. Hoje, uma nova era começa na vida urbana. A reunificação da Alemanha foi possível apenas pelo movimento de indignação pacífico em 1989. Durante o encontro, como um eco desta história, os jovens conversaram sobre a questão «Indignação, passividade ou compromisso… o lugar dos jovens na sociedade de hoje» e encontraram-se com responsáveis políticos no Parlamento alemão. A revolução de 1989 é um modelo para a participação activa dos cristãos: sem violência, em comunhão pacífica e em sintonia com a sociedade.

Lisa, Elisabeth e Teresa (Áustria)
Gostámos muito de todos os momentos de encontro e de partilha com os habitantes de Berlim. É emocionante ouvir as suas anedotas sobre a cidade. Ficámos sensibilizadas quando uma das irmãs da nossa paróquia de acolhimento nos disse que nós, enquanto participantes, somos também um enriquecimento para as pessoas de Berlim e um sinal da unidade europeia, especialmente nesta cidade, que conheceu a separação e reunificação.
Bernard (Alemanha)
Nesta cidade multicultural que é Berlim, o encontro europeu é, igualmente, uma abertura aos não cristãos. Anteontem, no museu judaico, descobrimos tradições judaicas que são manifestamente próximas das cristãs. Ontem, fomos acolhidos na mesquita Şehitlik com estas palavras: «Bem-vindos, irmãos e irmãs!». Jovens crentes muçulmanos partilharam connosco a sua visão da religião em geral e disseram que se trata principalmente de uma mensagem de paz. Para eles, somos todos hóspedes na casa de Deus. Quer se trate de uma mesquita ou de uma igreja.

30/12

A peregrinação de confiança continua

Nas famílias de acolhimento, os rostos desconhecidos do primeiro dia tornaram-se amigos inesperados e anfitriões calorosos. Enquanto se dissipa o receio do desconhecido, desabrocha a alegria da descoberta. Hoje, os jovens que participam no encontro encheram novamente as igrejas da cidade.
 
Após a oração da manhã nas comunidades cristãs locais, todos se reúnem no «Messegelände» para um almoço com que todos estão familiarizados: a comida, a circulação entre os pavilhões, encontrar um local onde sentar e comer apenas com uma simples colher: tudo isto deixou de ser um processo estranho. De seguida, a oração do meio-dia tem lugar nos quatro pavilhões do piso superior; no final da oração, um irmão de Taizé faz uma pequena meditação sobre a leitura.
 
Durante a tarde, como ontem, mais de 15 workshops tiveram lugar em vários locais de Berlim. Com assuntos variados, da política ao voluntariado, passando pela música, história e religião. E esta noite, na oração da noite, o irmão Alois anunciou quatro próximas etapas da peregrinação de confiança que a Comunidade de Taizé está a organizar.

Roberto (Itália, Roma)

Fiquei muito surpreendido e feliz de saber que o 35º encontro europeu será em Roma no próximo ano! Quase 30 anos depois do último encontro em 1987, os jovens de toda a Europa e do mundo inteiro reencontrar-se-ão na Basílica de São Pedro para, juntos, descobrirem as fontes da confiança em Deus e as raízes da nossa fé. São a mesma confiança e a mesma fé, ainda que humanas e imperfeitas, que conduziram um simples pescador da Galileia até Roma, o coração do Império Romano, para se tornar testemunha do amor de Deus, dando a sua própria vida em nome de Cristo.

Espero que todos os peregrinos que participem neste encontro possam ver e viver o testemunho dos primeiros cristãos, tornando-se, assim, fontes de confiança em Deus nas suas vidas quotidianas. Como romano e como voluntário (tanto em Taizé como aqui em Berlim), trabalharei este ano na preparação do encontro e para acolher os milhares de jovens, abrindo as nossas casas e as nossas igrejas, prontos a partilhar com eles esta etapa da peregrinação de confiança na terra. Vemo-nos em Roma!


Kate (Inglaterra)

Deste encontro de Taizé, levo um elemento particular. A «Virgem de Estalinegrado», desenhada em 1942 por um soldado alemão na Rússia, está em exposição em todas as salas; um desenho belo e humilde que representa a relação natural entre uma mãe e o seu filho e expressa a possibilidade de encontrar compaixão e amor nos momentos mais sombrios da história. Simples, repleto de confiança e centrado no amor, é um símbolo da nossa relação com Deus e da nossa comunhão com cada um.

Nesta cidade, plena de memórias e de esperança no futuro, esta é uma ocasião para reflectir, rezar a aprofundar as relações. Com milhares de outros jovens, pude experimentar a comunhão da igreja e simples presença com Deus.

E não termina aqui. Regressando a casa, levarei comigo a paz e a esperança, assim como a confiança e a alegria da Virgem.

29/12

Sinais de esperança

Ontem, os peregrinos e as famílias de acolhimento encontraram-se após a viagem e o acolhimento nas paróquias. Esta manhã, os participantes tiveram a sua primeira oração nas igrejas locais, que assistiram a uma verdadeira vaga de jovens de toda a Europa. A fé dos jovens presentes hoje em Berlim e na região representa um sinal de esperança. A sua chegada é, também, a concretização de meses de preparação. Depois da oração da manhã, os pequenos grupos de reflexão foram formados e diferentes perspectivas e experiências foram partilhadas. À tarde, mais de 15 workshops tiveram lugar em vários locais de Berlim.

Marie et Sébastien (Bélgica)
Fomos acolhidos por Georg, um anfitrião que vive sozinho. Aceitou acolher jovens porque viu um cartaz no metro : «2m2 – um jovem acolhido». A dimensão do pequeno apartamento é inversamente proporcional à sua generosidade. Todas as manhãs, traz-nos chocolate quente à cama para nos acordar e todas as noites recebe-nos de volta a sua casa com um sorriso caloroso e algo para comer. Partilhou muito sobre a sua vida aqui em Berlim. O que mais poderíamos pedir de um anfitrião?

28/12

O encontro começa!

O encontro começa! 30.000 jovens de toda a Europa e mesmo de outros continentes estão reunidos em Berlim. Porque há um número tão grande de peregrinos, os locais de acolhimento são dispersos por toda a cidade, em diferentes escolas. Assim, todos poderão ser acolhidos na sua língua materna. Já hoje, viam-se muitos grupos de jovens, painéis com indicações de direcção e bandeiras em diferentes locais da cidade.
 
Ainda que Berlim seja uma cidade enorme onde muitas outras actividades tomem lugar, é possível imaginar que por trás das fachadas de muitas casas e igrejas há famílias e congregações a acolher jovens desconhecidos nas suas vidas quotidianas. Mulheres e homens comprometem-se a tornar a cidade mais humana e a aproximarem-se uns dos outros.
 
Após o primeiro acolhimento no centro da cidade, os jovens partem para as paróquias e, depois, para as famílias ou alojamentos colectivos. A noite, todos se reúnem para o jantar e oração da noite.

Lorenz (Alemanha)

No comboio para o centro de exposições de Berlim, um homem com dois cães sentou-se repentinamente no lugar à minha frente. Espontaneamente, desejei-lhe «Feliz Natal». Perguntou-me se nos conhecíamos. Como respondi negativamente, alegrou-se porque desejei Feliz Natal a um desconhecido. Falámos dos dois cães e, depois, perguntou-me onde ia. Quando lhe falei do encontro, disse-me, entusiasmado, que ele próprio faz parte de uma das igrejas evangélicas livres e que iria acolher jovens. Partilhei ainda um pouco sobre Taizé e a minha vida como voluntário na colina até que, finalmente na estação central, cada um seguiu o seu caminho. E ao ver os primeiros jovens procurando o seu caminho com o mapa de Berlim distribuído no acolhimento, soube: o acolhimento começou verdadeiramente!
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Dois jovens procuram o caminho no metro

27/12

Os preparativos chegam ao fim

Enquanto muitos jovens peregrinos se encontram já a caminho e milhares de jovens partirão para a capital da Alemanha esta noite e amanhã, os últimos trabalhos para o encontro e a preparação do acolhimento continuaram com os voluntários chegados ontem.
 
O coro e o grupo instrumental começaram a ensaiar os cânticos para as orações comunitárias. Uma equipa de jovens e irmãos ocupa-se da decoração e da instalação dos meios técnicos nos quatro pavilhões onde terão lugar as orações comuns durante o encontro. Para os tornar mais habitáveis e acolhedores, dois grandes pedaços de tecido laranja e bege e ícones foram aí colocados, com uma representação de Nossa Senhora e o Menino desenhada em Estalinegrado por um soldado alemão.
 
Nas grandes colunas que se encontram no meio dos pavilhões, serão projectadas imagens de três esculturas do artista alemão Ernst Barlach, evocando três momentos da vida de Jesus. Durante o período de separação da Alemanha em que, no Oriente, era difícil e perigoso viver a fé, os crentes continuaram a rezar graças a estas esculturas. Neste contexto, tornaram-se um símbolo da fé e de confiança nas circunstâncias da vida, mesmo no sofrimento. Amanhã, vinte e dois anos após a queda do muro de Berlim, os irmãos e os jovens rezarão diante destes ícones – como um laço com a história desta cidade que os acolhe.

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A oração no pavilhão do silêncio

Anna (Suécia)

Depois de três ensaios, a sala que começou cheia de estranhos é agora um coro! Ontem, quando uma das irmãs a liderar o ensaio perguntou que nacionalidades estavam presentes, ouviram-se aplausos para os italianos, para os alemães, para os eslovenos… e também para os cantores do Vietname, Coreia, Austrália e Japão! Agora, cantamos todos juntos e somos recordados das nossas origens diferentes apenas quando alguém se levanta para ajudar na pronúncia das palavras de um cântico. Cantámos em polaco, lituano e neerlandês, para enumerar apenas algumas línguas. E cantamos juntos! É uma transformação que acontece em cada encontro europeu, estou certa, mas, apesar disso, é um pequeno milagre. Amanhã, levaremos todos estes cânticos aos pavilhões preparados para as orações.

26/12

O acolhimento dos voluntários: um aperitivo do encontro

Durante o dia, chegaram a Berlim mais de 1500 voluntários prontos a acolher todos os jovens peregrinos na quarta-feira. Desde manhã cedo, foram acolhidos nos pavilhões de exposição da Messegelände. Numa das salas, duas orações comunitráias tiveram já lugar. Muitos alegraram-se ao ver que – mesmo no Natal – numerosos jovens se colocam a caminho para renovar e refrescar a sua fé, a comunhão com os outros, a confiança e a alegria. Assim, estas horas de preparação dão já um aperitivo do que se vai passar ao longo dos próximos dias.
 
Hoje, rezámos em particular pelas vítimas dos atentados na Nigéria e das cheias nas Filipinas e, também, pela paz no Médio Oriente; desde o início, foi importante não esquecer as dificuldades do mundo actual. O encontro poderá, então, ser um tempo intensivo de oração e de silêncio, assim como uma alegre reunião e uma festa dos povos
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O acolhimento no pavilhão de entrada da Messegelände

Carsten (Berlin-Neukölln, Alemanha)
Após três meses de preparação, estamos felizes que o encontro esteja, finalmente, prestes a começar. Hoje, no final da oração, havia ainda uma senhora que dizia estar pronta para acolher jovens durante o encontro. Vamos receber 100 peregrinos na nossa paróquia, «Genezarethkirche», em Berlim-Neukölln.
Toda a equipa de preparação vai reunir-se amanhã para os preparativos finais: preparar as mesas e cadeiras para o acolhimento, certificar-se que haverá bebidas quentes, decorar a igreja e preparar os cartazes para que os participantes encontrem o seu caminho do metro até à igreja. Então, na manhã de dia 28, tudo estará preparado e a aventura poderá começar…
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A oração no pavilhão do silêncio

Disca (Roménia)

Antes de chegar a Berlim, vi na internet que os jovens da equipa de preparação tomavam medidas desesperadas para encontrar famílias dispostas a acolher os jovens de toda a Europa. No meu coração, tinha a impressão de que era para eles um problema supérfluo. Esta falsa interpretação desfez-se rapidamente quanto fui acolhida por um homem de coração aberto que nos cantou cânticos de Natal na nossa língua durante toda a noite,

25/12

Na véspera da chegada dos voluntários

Últimos preparativos em Berlim
Para os irmãos e para os jovens que colaboram no acolhimento em Taizé, o Natal foi vivido como uma peregrinação: um caminho interior, realizando com os cristãos de todo o mundo um feliz regresso a essa fonte de alegria que é a festa da Natividade – mas também com aqueles que se preparam para participar no Encontro Europeu e se colocam a caminho da cidade de Berlim.
 
Amanhã, segunda-feira, dia 26, os voluntários que chegam dois dias antes para ajudar são esperados na capital da Alemanha. O local central do Encontro – os pavilhões de exposição chamados «Messegelände» - acolherá esta primeira vaga de jovens. O irmão Alois e numerosos irmãos chegarão ao longo do dia e juntar-se-ão à equipa de preparação, na cidade desde Setembro.
Última actualização: 9 de Janeiro de 2012
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