TAIZÉ

Roma 2012

O dia-a-dia do Encontro

 
Para dar notícias do Encontro aos que não puderam ir a Roma, todos os dias serão publicadas nesta páginas informações acerca do programa e as notícias do dia, com testemunhos de jovens vindos a Roma de toda a Europa.

02/01

No final do 35º encontro europeu, a certeza do amor fraterno cresce

Depois da última oração da noite nas basílicas da cidade, ao longo da qual o irmão Alois dirigiu-se de novo aos jovens, estes reencontraram os seus alojamentos para a noite, e juntaram-se às suas paróquias de acolhimento para um último tempo de oração. De seguida, era o momento de se separar para ir para os locais de partida dos autocarros.
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Torhild (Noruega)

Dormimos numa terra santa durante esta estadia. Não porque o lugar fazia pensar ao estábulo de Belém ou porque estávamos na gruta de um mosteiro, mas porque um homem abriu a sua casa e o seu coração a oito jovens peregrinos que não conhecia (Mt 25,35). Por isto estou muito agradecido.

Christina (Itália)

A nossa família acolheu dois jovens polacos, mas foram eles que muito nos deram. Somos considerados como “uma grande família” e foi assim que nos sentimos, partilhando juntos nestes dias a oração, a vigília de oração de Ano Novo, a oração da noite e tantas conversas e lágrimas de emoção. Com os 200 jovens acolhidos na nossa paróquia, celebrámos o Ano Novo dançando e jogando.
É mesmo verdade que quando damos, recebemos e quando percebemos as ocasiões que Deus nos dá, há de certeza algo de belo de volta.
Para os meus filhos adolescentes foi também uma grande experiência de amor. Os nossos hospedes Karolina e Derek já nos escreveram dizendo que chegaram bem – acompanhámo-los ao autocarro e não podíamos desprender-nos dos abraços que traduziam os nossos sentimentos comuns. A certeza do amor fraterno cresceu entro nós, graças a estes jovens. Agora eles têm uma família italiana e nós uma família polaca.

Giorgio (Itália, Roma, paróquia de São Saturnino)

No 31, a vigília de oração acabou à meia-noite com uma procissão com velas e o canto “Laudate omnes gentes” debaixo dos fogos de artifício. Depois teve lugar a “Festa das Nações”: apresentações, danças e jogos para todos. Alguns dormiam na cripta!
Ontem foi o fim do encontro. Algumas lágrimas por secar no momento do adeus. Acabaram as reuniões para os animadores às 10h da noite, nem orações às 8h30 da manhã. Apenas salas vazias e tranquilas por limpar e arrumar.
E eis-me aqui escrevendo, enquanto tudo voltou ao “normal”. Mas em nós fica a experiência que uma grande alegria é possível.
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01/01

A passagem de ano sob o sinal da paz entre os povos

Na noite de 31 de Dezembro, uma oração pela paz teve lugar simultâneamente nas 200 igrejas que acolheram peregrinos. Muitas vezes, fora do desenrolar proposto no caderno do encontro, intenções particulares foram ditas: foi o caso da paróquia de Santa Maria in Campitelli, pelo povo do Nigeria ou, em outros lugares, pelos cristãos do Próximo Oriente ou pelo povo da Síria. Depois, a partir da meia-noite, a festa das nações permitiu que os jovens de cada país apresentassem um cântico, uma dança, uma tradição cultural, a todos os outros jovens e paroquianos que desejaram participar neste momento festivo.
Aliás, para o dia de Ano Novo, alguns propuseram-se ao longo do próprio encontro a acolher jovens em suas casas para o almoço do 1º de Janeiro. Noutros locais, foi num convento de uma comunidade religiosa que este almoço foi partilhado.
Hannah, Johanna e Barbara (Alemanha)

Hoje almoçámos numa família de acolhimento italiana. A sua hospitalidade impressionou-nos! Vivem num pequeno apartamento e alojaram três jovens da Ucrânia que participaram no encontro. Poderíamos pensar que era suficiente, mas não hesitaram em convidar-nos também para o almoço de ano novo, mesmo se era também o 50º aniversário do pai. Mesmo passando somente algumas horas com eles, tivemos imediatamente o sentimento de estar em casa. Estavam verdadeiramente abertos a acolher-nos e pudemos comunicar com as mãos e uma mistura de diferentes línguas. Depois de terminar o almoço que nos tinham preparado, dançámos todos juntos na sala... foi um momento formidável.
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Giulio (Itália)

Em Taizé, é possível reencontrar os que, por razões religiosas ou culturais, são diferentes de nós, e podemos também compreender que a diversidade deste mundo é um dom de Deus. Esta experiência é então particular: de um lado a partilha e o encontro com os que vêm as coisas de uma outra perspectiva enriquece e enche-nos o coração; por outro lado ser parte de tal comunidade cria espanto e pode mesmo assustar. Sem dúvida tudo isto faz parte das características do plano de Deus para nós, é por isso que estou reconhecido por tomar parte.

Uma delegação ortodoxa vinda da Ucrânia

Entre os participantes do encontro em Roma, uma delegação ortodoxa ucraniana seguiu o programa inclusive a oração na praça de São Pedro, à qual assistiu muito perto do papa Bento XVI com outros padres ortodoxos e pastores protestantes romanos. Com a bênção do metropolita Volodymyr de Kiev, o bispo Hilary de Makarov conduziu esta delegação, constituida pelo arquimandrita Amvrosiy, reitor da paróquia de Santo Ambrósio de Milão, e pelo arquimandrita Filaret (Yegorov) da diocese de Makarov, perto de Kiev. Para além de um encontro com o irmão Alois, a delegação encontrou jovens da Ucrânia que assim o quiseram e o bispo Hilary também celebrou uma oração pública na capela de São Bento de Núrsia na Basílica de São Paulo Extramuros.

31/12

De manhã, o programa continua nas paróquias: orações animadas pelos jovens e pelas comunidades locais, e partilha em pequenos grupos a partir da terceira proposição da mensagem do irmão Alois.
De tarde, como ontem, os jovens são convidados a participar em numerosos workshops em toda a cidade. De museus do Vaticano à sinagoga, de catacumbas aos movimentos cristãos empenhados com os desempregados e refugiados, a lista de temas abria um horizonte muito vasto.

Angela (Inglaterra)

A leitura de hoje sobre manter os olhos fixados em Jesus lembrava-me a razão de vir a Roma: para descobrir mais sobre a minha relação com Deus. Fui a um workshop onde fomos visitar as Catacumbas e foi impressionante pensar quanta gente foi enterrada ali. Mostrou-me uma grande devoção para com os outros, que espero poder levar comigo quando voltar a casa. No último dia do ano foi bom reflectir e olhar em frente, lembrar que esta noite partilharemos a mesma fé tal como os Cristãos do terceiro século.

Linda (Alemanha)

Roma! É tão especial para mim estar aqui neste encontro. É a minha primeira visita a Roma e a conjunção entre esta célebre cidade cristã e o encontro de Taizé impressiona-me cada dia um pouco mais. Durante a oração nas basílicas, podemos verdadeiramente sentir que Deus está com cada um de nós. Ontem fui à Capela Sistina, fala-se tanto das pinturas de Miguel Ângelo e finalmente vi-as. Concluímos a visita à capela cantando cânticos de Taizé...

Ed (Escócia)

Para mim foi uma boa primeira experiência de oração de Taizé, um grande caminho para o silêncio e tempo para estar com Deus. Juntar-se ao Papa no Vaticano, rezar nas Basílicas e ver igrejas por todo o lado faz-nos viver a experiência de estar no centro do mundo Cristão. É também extremamente encorajador estar com outros 40000 jovens de todo o mundo: A presença do Espírito Santo é palpável e há um maravilhoso sentido de unidade e de associação recíproca.


Jocelyn (Togo)

Na basílica de Santa Maria sopra Minerva, onde trabalho como responsável, estou maravilhado pelo dinamismo e determinação das equipas de trabalho. Cada um participa activamente no sucesso das orações comunitárias nesta basílica. Na cara de cada um irradia a alegria e sobretudo o espírito de simplicidade. A possibilidade de poder rezar juntos numa grande serenidade apesar das nossas diferenças já é para mim um sinal de confiança, de paz e de reconciliação. Os momentos de silêncio e sobretudo a oração à volta da cruz na oração da noite foram os mais marcantes para mim. Esta peregrinação de confiança através da terra foi para mim uma descoberta em direcção às fontes da fé cristã.


Ania (Rússia)

Ainda estou espantada com a oração na praça de São Pedro. Ver a praça cheia de jovens que se juntaram para rezar foi muito marcante. Senti que o que falamos tantas vezes durante as minhas passagens em Taizé se tornava realidade: diferentes denominações cristãs rezavam juntos, perto do túmulo de São Pedro, pela solidariedade e pela paz. A excitação inicial à chegada do Papa, quando muitos saltaram das cadeiras para tirar fotos, desapareceu rapidamente para deixar lugar a uma atitude bem mais profunda durante toda a oração. É algo que me lembrarei durante muito tempo e que guardo no meu coração.

Sergio (Itália)

Participei activamente nos três encontros europeus que tiveram lugar em Roma nos anos 80. Quando soube que a peregrinação de confiança ia de novo parar em Roma fiquei muito contente. Deus sabe quanto precisamos de um pouco de confiança mútua! Com a minha mulher e os meus filhos, decidimos acolher dois jovens. As coisas são o que são, os dois tornaram-se quatro. Na noite do 28 tivemos de encontrar uma solução pois não tínhamos essas duas camas extra. Encontrámos um colchão que pusemos no chão e improvisámos um segundo com almofadas, cobertores, etc. Toda a família, mãe, pai, os nossos dois filhos e o cão, dormiu junta, enquanto os convidados se encontravam noutros quartos. O mais difícil não foi dormir no chão (isso rejuvenesce-nos) mas acalmar a euforia dos nossos dois filhos, excitados pela presença de jovens que pronunciavam palavras ininteligíveis e sorriam apesar do cansaço da sua longa viagem; e pelo facto de dormirmos todos juntos. Será difícil dizer adeus quando acabar o encontro, mas deixará nos nossos corações um pouco mais madura a profundeza do encontro, uma etapa importante na reconciliação da Igreja e a alegria espontânea dos nossos filhos.


Luigi Maria (Itália, 9 anos)

Este desenho representando uma pomba símbolo da paz foi feito por uma criança durante o encontro.

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30/12

A peregrinação da confiança continuará passando pela Ásia e pela fronteira franco-alemã

Marie (França, Estrasburgo)

Os rumores circulavam já há algum tempo. Que alegria de receber a confirmação. Sim! No próximo ano Estrasburgo acolherá o próximo encontro europeu de Taizé. Da minha parte, tenho muita vontade de me empenhar para que este encontro seja o mais belo possível. É um verdadeiro desafio que nos espera, temos um ano para o concretizar; e espero que 100% dos jovens possam provar da hospitalidade alsaciana em famílias.

Florent (França, Estrasburgo)

Ao ouvir o anúncio da cidade que organiza o próximo encontro europeu de Taizé, o meu coração encheu-se de alegria. Depois de tanto ter recebido durante cinco encontros, alegro-me de poder receber jovens vindos de toda a Europa no seio da minha paróquia.

29/12

Oração comunitária na praça de São Pedro: um momento chave da peregrinação de confiança

Desde o fim da distribuição da refeição no Circo Massimo, grupos de jovens percorreram o centro histórico em quatro itinerários diferentes, passando por igrejas e locais culturais maiores. A partir do meio da tarde, a praça de São Pedro enchia-se a olhos vistos. Pelas 18 horas, o Papa Bento XVI saudou a multidão reunida, depois ajoelhou-se aos pés da cruz. Desde logo, a oração de todos tornou-se intensa, como um momento único de comunhão. Vários jovens fazem aqui eco desta oração comunitária do segundo dia do encontro europeu.

O Irmão Alois saúda o papa Bento XVI
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Giorgia (Itália)

Achei o encontro com o Papa muito emocionante e marcante. Esta enorme praça toda convertida em velas... foi impressionante. E o silêncio: quarenta mil pessoas rezando em silêncio. Pensava que era impossível, mas não foi. Fez-me pensar que é um presente para nós, algo que só acontece quando Deus está próximo das pessoas e quando O sentem. Ontem foi assim. Jesus estavam entre nós, perto de cada um de nós, para rezar, amar e alegrar-se. Foi o auge: gente diferente, línguas diferentes, confissões diferentes, mas todo o mundo junto para um momento especial, um presente especial, e nós tomámos parte. Senti uma ligação especial com todo o mundo; fez-me chorar de alegria; só posso estar reconhecida e dizer «Obrigado» a Deus.

Sylvain (Suíça)

Rezar com dezenas de milhares de jovens de toda a Europa é uma experiência magnífica. Para além das nossas diferenças confessionais ou nacionais, Cristo reúne-nos na oração e na alegria. É um sinal de esperança. Todos os rostos sorridentes tornam-me alegre e dão-me confiança. Na minha equipa de voluntários havia uma jovem sempre sorridente e positiva. Perguntei-lhe qual era o seu segredo. Ela respondeu-me «Amo a vida e amo as pessoas». O Amor como fonte de alegria.
A mensagem do Papa também me marcou muito. Convidou-nos a responder à questão «Quem é Jesus para mim?» Disse que a resposta que damos pode ser concreta e que pode dar um sentido à nossa existência. Penso e sinto que Jesus é meu amigo. Resta-me descobrir como concretizar esta resposta, como viver esta amizade.

Na noite, o sinal da luz pascal
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Crystha (Filipinas)

«La nostra casa è la tua casa», «a nossa casa é a tua casa», foi o que nos disse a nossa família de acolhimento quando chegámos. Sou estrangeira neste continente, mas Roma fez-me sentir em casa. Os encontros europeus ultrapassam as diferenças das culturas, as barreiras da língua e os momentos embaraçosos não habituais. Viver com um espanhol numa família italiana pode parecer difícil e desafiante, mas se a família de acolhimento fala italiano, espanhol e inglês (até as crianças) já não é um problema. No caminho da nossa peregrinação em direcção a uma relação mais profunda com Deus na cidade onde a história e o cristianismo se encontram, senti Deus acolher cada um dos 40000 peregrinos, com os grandes braços abertos dizendo «Bem-vindo meu amigo! A minha casa também é tua!»

A refeição dos jovens num local símbolo para a peregrinação de confiança

Cada meio-dia, a partir das 11h30, a refeição do almoço e um piquenique para o jantar são distribuídos a dezenas de milhares de participantes. Em cerca de meia hora, o Circo Massimo, local onde tinham lugar os jogos do Império Romano e onde numerosos cristãos sofreram o martírio, torna-se num local de passagem e de convívio.
Johanna (Alemanha)

Ir buscar a nossa refeição ao Circo Massimo é sempre fantastico para nós. Hoje ao almoço, esperamos com milhares de outras pessoas na fila. Ficámos de pé durante mais de uma hora... Depois finalmente recebemos a comida. Mas nunca nos preocupámos, foi incrível ver o Circo Massimo tão preenchido de gente que espera, come e canta.

A multidão no Circo Massimo ao almoço
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No coração do centro histórico de Roma

As orações comunitárias têm lugar em sete grandes igrejas de Roma: As basílicas de São João de Latrão, São Paulo Extramuros, Santa Maria Maior, Santa Maria degli Angeli e dei Martiri, Santa Maria sopra Minerva, Santa Maria in Aracoeli e Igreja de Santo Inácio. Para a oração das 14 horas, os jovens podem seguir um itinerário a través das ruas de Roma que lhes permite visitar ainda outras igrejas ou locais carregados de história.
Morris (Suécia)

Ontem à noite estivemos na basílica de São João de Latrão para rezar juntos. A Igreja, na sua dimensão e com as suas estátuas, decorações e belas pinturas, não se parecia com nada que alguma vez tivesse visto. Estava surpreendido pelo número de pessoas que encontraram o seu caminho até aqui, e a própria oração foi incrível. É uma lembrança que guardo comigo para o futuro, tanto esta oração me marcou.

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Danielius (Lituânia)

O nosso encontro de Taizé em Roma começou dois dias mais cedo que o dos outros. Como voluntários enviaram-nos para paróquia de S. Maria Della Speranza. Um lugar demasiado grande e anónimo tornou-se rapidamente numa família calorosa... Ajudámos a equipa de jovens da paróquia, dirigida pelo Don Adam, a acolher mais de 500 peregrinos de vários países. Mesmo que nenhum dos membros da paróquia tivesse assistido a encontros de Taizé anteriormente, conseguiram acolher os peregrinos perfeitamente e foi gratificante ver os resultados da nossa preparação comum. Agora os peregrinos estão contentes e o encontro pode continuar.

Maria (Indonésia)

Muitos peregrinos vieram buscar algo sobre o sentido da vida. Juntos reunimo-nos entre jovens e partilhamos as nossas ideias sobre a vida e a fé.
Estar juntos na diversidade e exprimir a solidariedade é muito belo e escutar outros jovens falar da sua vida é ainda melhor.


Para o acolhimento, numerosas comunidades religiosas abriram as suas portas para acolher os participantes. É uma outra particularidade do encontro europeu deste ano.
Henrriika (Finlândia)

Cheguei a Roma no dia 27 e uma irmãzinha de Jesus acolheu-me no aeroporto. Na minha cidade de origem na Finlândia também há algumas irmãs da mesma congregação e telefonaram às suas irmãs de Roma para arranjarem-me um alojamento para o encontro. Estou muito contente pois acabo de encontrar amigos suecos do último encontro em Berlim!

Luis (Portugal)

Ainda não posso crer que estou em Roma, todos os monumentos criam uma magnífica atmosfera para este encontro. O tempo passa rápido com todas as actividades. O meu trabalho é de fazer curtas filmagens sobre o encontro. Por vezes não é fácil fazer um vídeo quando alguém se levanta e chama o teu nome... e depois dás-te conta que é um bom amigo de um encontro passado. Como estar triste então?


Paróquia Luterana Germanófona de Tokyo-Yokohama (Japão)

A paróquia luterana germanófona de Tokyo-Yokohama envia as suas saudações amigas aos participantes do encontro europeu de Roma! A nossa oração acompanha-vos e desejamo-vos a bênção de Deus. Possa este encontro correr pelo melhor e contribuir para que a paz e a reconciliação se torne realidade no nosso mundo, este mundo que nestes dias de Natal está tão marcado pela falta de paz, no qual tantas pessoas sofrem da violência, do ódio e do terror. Possam o Espírito e a mensagem deste encontro difundir-se no mundo e na nossa vida quotidiana.

28/12

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O encontro de Roma começou

No final da sua viagem até Roma, que para alguns durou vários dias, os jovens participantes chegaram à capital italiana. Inúmeros autocarros afluíram para um primeiro ponto central, depois os jovens foram acolhidos nas suas línguas em diversos locais da universidade histórica de Roma, la Sapienza. Por pequenos grupos, foi atribuído aos jovens uma igreja de Roma ou dos arredores que tiveram que encontrar graças aos transportes públicos... e com a ajuda de um plano detalhado muito útil neste primeiro dia.

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Enfim, as paróquias repartiram os jovens nos diferentes locais de alojamento possíveis: famílias, comunidades religiosas, locais de alojamento colectivo.

Desde a primeira noite, as orações comunitárias foram um tempo forte: nas sete basílicas ou grandes igrejas, os cânticos de Taizé e a leitura do Evangelho em todas as línguas ressoaram sob as abóbadas. O irmão Alois, através de uma meditação no final da oração, dirigiu-se assim aos jovens participantes:

Viemos a Roma como peregrinos. Estamos todos a caminho, rumo a uma comunhão mais pessoal com Deus e a uma comunhão mais profunda uns com os outros.
 
Que queremos viver durante estes dias? Em Roma, descobriremos traços da continuidade da fé desde os apóstolos até aos nossos dias. E também, vindos de povos diferentes e de confissões cristãs diversas, aprofundaremos a nossa solidariedade, num momento da história em que dificuldades materiais nos empurram em sentido contrário, na direcção do medo e das reivindicações identitárias.
 
Através do nosso encontro, abriremos completamente as portas da confiança e da solidariedade.
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Sigrid (Dinamarca)
As paróquias de Roma fizeram tudo o possível para preparar o grande acolhimento de 28! Ao longo do dia, enviaram-nos mensagens, imagens dos locais de acolhimento e de oração e telefonaram-nos com últimas questões e ideias, e também com últimas preocupações. «De certeza que, ao chegarem até nós, os jovens já terão comido?» «Como escrever ’bem-vindo’ em alemão, português, croata...?» «Um pequeno almoço à italiana chega para eles?» Todos nós, os grupos de preparação das paróquias e a equipa de Taizé que veio há três meses, impacientamo-nos na espera do grande acolhimento. Preparando o encontro com os Romanos, descobrimos que o mais importante é a amizade e espero que o encontro seja também uma experiência forte dessa amizade que Deus nos permite viver uns com os outros. Só nos resta dizer: «Benvenuti!»

27/12

Os voluntários em acção

Ao longo do dia 26/12, os 1800 voluntários que vieram a Roma dois dias antes para ajudar chegaram e foram acolhidos num só local: no Instituto de Santa Maria no centro da cidade de Roma. As primeiras orações tiveram lugar na basílica de São João de Latrão. Foi bonito ver tantos participantes, mesmo se o grande número de peregrinos está ainda por chegar. O encontro vai agora poder começar, no final de uma longa preparação.
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A chegada dos voluntários

Giovanna, Marco, Alessio e Giorgia (Itália, Veneza)
«O encontro de Roma será diferente!» Foi o que os irmãos nos disseram quando chegámos ao Instituto Santa Maria. «Esqueçam os halls de exposição, esqueçam a fita cola no chão e vivam plenamente esta cidade: as orações conduzir-vos-ão às igrejas mais importantes de Roma» Foi assim que a nossa aventura começou, com malas perdidas e reencontradas, autocarros muito cheios e uma comida espantosamente deliciosa. Estamos cheios de presa de ver o que ainda se vai passar!
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O Acolhimento dos voluntários no Instituto de Santa Maria
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A refeição no terraço do acolhimento
Última actualização: 15 de Janeiro de 2013
Quem participa no encontro em Roma e quiser propor um texto ou uma ilustração para esta página, contacte com echoes taize.fr.