Depois do Encontro do Porto, de regresso a Taizé, o que me enche o coração é o grande reconhecimento pelo acolhimento recebido e por todas as famílias que aceitaram abrir as portas de suas casas a jovens que não conheciam.
Desta forma, aqueles que chegaram ao Porto para «celebrar as Fontes da alegria», alguns vindos de longe, não se encontraram apenas entre eles, mas fizeram a experiência de uma Igreja local. A hospitalidade recebida tocou-lhes profundamente e, de regresso a casa, vai estimulá-los a procurarem manter uma mesma abertura aos outros na vida quotidiana.
Estes dias de encontro foram para os jovens uma experiência daquilo que é a Igreja: lugar de comunhão e, por isso, fermento de paz. A experiência de uma comunhão assim dá esperança, para as Igrejas e para as nossas sociedades. E conduz-nos inclusivamente a uma compreensão mais profunda de Deus.
Os jovens também puderam fazer a experiência de uma oração meditativa. Desejo que tenham compreendido ainda melhor que a oração não nos isola, mas compromete-nos e conduz-nos a ir ao encontro dos outros.
Gostaria de manifestar a minha gratidão aos jovens do Porto que tão bem assumiram todas as tarefas que um grande acolhimento implica. Eles entregaram-se a estes encargos sem medirem nem o tempo nem as energias que lhes dedicaram. Nós, irmãos, admirámos o dom deles próprios que manifestaram.
Permanecemos unidos a vós, caros amigos do Porto e da região, com gratidão e numa profunda comunhão fraterna.
Irmão Alois